Crônicas de Mosaico – VI

Quando cheguei ao Apolinário dia 26 de outubro, o Rodrigo, garçom do estabelecimento, estava à porta. Talvez aguardando a chegada de mais clientes, como seria com o meu caso. Talvez prestando atenção aos desejos dos clientes às mesas na calçada. 

O cumprimentei, pedi para abrir uma comanda (as comandas do apolinário são eletrônicas, com cartões chipados), e já pedi um chope. 

Junto à mesa da Santa Sede, no fundo do bar, apenas o Rubem e o Marcel. 

Havia a possibilidade da presença da Luciana “Luca”, mas, no final ela não pôde ir.

Também o Gian não pôde ir, nem a Zulmara. É possível que Sílvia tenha desistido por uma série de contratempos pessoais. 

Pelo momento, só havia dois textos a serem lidos. O meu e o do Rubem. 

O retrato do dia era de uma cachorra (diz o Rubem que é uma cachorra. Pelo ângulo é impossível saber) com ar meio entediado, fotografada por Ana Marisa. 

A crônica do Rubem fez homenagem à Lua, uma cachorra que o acompanhou até há alguns anos, quando nos deixou. 

A minha foi uma antropomorfização da moça peluda, reclamando da foto feita dela. 

A Carol informou que estava muito atrasada. Contratempos. Como basicamente já havíamos terminado, o Rubem a dispensou de comparecer naquela noite. Poderá apresentar mais textos no próximo encontro. 

Carol ainda informou que estaria, depois, indo encontrar amigas no Tipo Exportação.

Marcel se levantou para ir embora. Assistiria ao jogo Internacional versus Ceará no Beira-Rio. 

Eu e o Rubem, ficamos conversando mais um pouco até nossas bebidas terminarem. 

Fechamos a conta, e ainda faltava muito para o Apolinário fechar. 

O Rubem foi para casa. 

Como achei cedo, resolvi passar no Pinguim. Lá tomei mais umas cervas e acompanhei o jogo. O Inter venceu de virada, por dois a um. 

Logo após o jogo fui para casa. O Pinguim fecha tarde e eu teria que trabalhar no dia seguinte. 

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29/10/2022.