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Mostrando postagens de 2019

O Voo

O Voo Dyva voou Fugiu, se libertou Dyva Que não se comportava como se diva fosse Descansou de sua lida Fez descansar os que a cuidavam Dyva foi pro céu Foi encontrar Manoel Que também há tempos nos deixou Deixam-nos os dois Literalmente órfãos Um pouco mais sós Um pouco mais desconsolados Eis o que será de nós Seguirmos nessa vida sós Sem os nossos pais In memorian: Dyva Joana Elesbão - 07/08/1930 - 23/12/2019 - R.I.P.

Percepções

Quando você vê, a situação começa a mudar. Talvez pelo calor que vai se tornando inclemente nesta época do ano em Porto Alegre.  Depois você vê o acúmulo de camelôs pelo calçadão da Rua da Praia, e a fiscalização mais relaxada. Nos fins de tarde, então, o calçadão fica quase intransitável.  Você também percebe o maior movimento nas lojas, as filas maiores no caixa. A demora para um vendedor atender, quando você necessita de informações.  Em volta dos shoppings, o movimento de automóveis é maior, fica ainda mais difícil encontrar uma vaga no estacionamento. Filas de automóveis se formam nas áreas de embarque e desembarque, os motoristas ficam mais impacientes e os buzinaços mais frequentes.  E pais e mães impacientes com crianças pequenas choramingando pelos corredores. Também nos supermercados há mais gente comprando. Você vê uma senhora ficar cinco minutos escolhendo uma marca, e verificando a data do vencimento dos frios embalados no balcão refrigerado. Aquela outra sen

Cricri (II)

Cricri (II) Ontem quando cheguei em casa, do trabalho, eles não estavam mais lá. Quando abri a porta, só havia o silêncio. Há uma semana, ou um pouco mais, meu apartamento recebeu um grilo, pouco depois chegou outro. Os grilos não foram exterminados, nem expulsos. À noite era um pouco estranho sentir a “cantoria” dos grilos ao pé do ouvido, mas não incomodava. Os bichos não me impediam de dormir. Foi mantida a política de janelas abertas. Pensei que assim como vieram, em algum momento os grilos seguiriam adiante, na efemeridade de suas vidas pequenas. Acredito que tenha sido isso que aconteceu. Espero que não tenham sido pegos por algum predador. Sigo acompanhado pela minha orquídea de flores brancas. 19/12/2019.

Cricri

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Cricri Me dei conta em uma noite dessas que quando eu pensava que pudesse estar sozinho em casa, eu realmente não estava sozinho. Há que se classificar esse sozinho. A princípio eu pensava que sozinho seria sem a presença de outro ser humano sob o mesmo teto. Então, em uma noite dessas, ao chegar em casa, percebi o cri-cri-cri de um grilo em casa. Consegui até localizá-lo, mas não me importei com o inseto. Deixei frestas nas janelas, e imaginei que assim como aparecera, o bicho iria para fora atraído pelo brilho das luzes exteriores na noite de Porto Alegre. Mas o grilo não foi embora. Na noite seguinte estava lá, “cantando” novamente, fazendo um silêncio cauteloso quando as luzes se acenderam e o movimento chegou perto dele. O surpreendente foi que em alguma noite seguinte percebi outro canto, e este aparentemente vinha do banheiro. Com o cri-cri-cri alto, também não foi difícil localizar o autor(a). Mas desta vez, não parecia um grilo, parecia ma

Diário - leituras - Pessach, A Travessia

Diário - leituras - Pessach, A Travessia Estive lendo o livro "Pessach, A Travessia", de Carlos Heitor Cony. Foi uma das obras comentadas quando do recente passamento do autor (Cony faleceu em 5 de janeiro de 2018). Claro isso de comentar mais ou menos determinada obra depende de quem lê, de quem gosta do autor. O outro livro de Cony muito comentado na época de sua morte foi "Quase Memória", uma visão romanceada da vida do pai do autor. Na época ainda se falou bastante de seu livro "O Ato e o Fato", compilação de crônicas de críticas aos "governos revolucionários" no final dos anos 1960. No caso de "Pessach, A Travessia" parece que o autor faz uma espécie de acerto de contas consigo próprio. O personagem principal é Paulo, um escritor que começa o romance completando seu quadragésimo aniversário. É o início da primeira parte do romance. No decorrer deste início do livro, veremos a vida pequeno-burguesa de Paulo. É

Surpreendido pela Roda de Samba

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Domingo, dia 15, estava eu despretensiosamente no Boteco Dona Neusa no final da tarde, bebendo e petiscando, quando um dos garçons disse que em seguida haveria uma roda de samba no reservado, isto é, nos fundos do estabelecimento.  Sim, havia uma roda de samba, o banner informava "Refúgio do Samba", a roda era composta por cinco músicos, com alternância nos vocais. A cantora Preta Guedes estava lá e deu uma canja.  Divertido. . . 18/12/2019.

Duas coisas que notei para o Natal de 2019 em Porto Alegre

Notei duas coisas em Porto Alegre neste final de ano. Provavelmente há mais coisas a serem notadas, mas essas me chamaram a atenção em especial. Uma, a falta de um arranjo de Natal em frente ao Farol Santander, antigo Santander Cultural - um dos prédios monumentos do Centro Histórico de Porto Alegre. Acho que já vinha se constituindo uma tradição de Natal na cidade aquele arranjo vistoso e colorido em frente ao prédio, na Praça da Alfândega, na altura da Rua Sete de Setembro. Sempre uma árvore alta e colorida e algum Papai Noel, ou simulacros de presentes, e um sistema de som tocando músicas natalinas. Este ano, nada. Dois, a diminuição da grade em volta da Fonte Talavera de la Reina, aquele monumento que fica em frente ao Paço Municipal, na Praça Montevidéu. A prefeitura está decorada com luzes e pequenos papais noéis, e ao lado da fonte foi montada uma Árvore de Natal. As grades que rodeiam a fonte, que tinham mais de dois metros de altura, devem estar por pouco mais de um metro

Informações sobre doações a ONG's no Brasil em 2018

A coluna da Mônica Bérgamo, na Folha de São Paulo , traz alguns números sobre doações a ONG's no Brasil, com base nas 100 melhores ONG 2019, em um montante de 4,4 bilhões de reais arrecadados.  Os dados, levantados pela Fundação Getúlio Vargas e Instituto Doar, informam que as pessoas físicas brasileiras doaram em 2018 cerca de 349 milhões de reais. Estrangeiros doaram cerca da metade, 179 milhões, diz a notícia, sem esclarecer quanto disso veio de governos, ONG's estrangeiras ou pessoas físicas no exterior.  As ONG's arrecadaram cerca 1,1 bilhão de reais com venda de produtos e serviços. Penso em camisetas, calendários e consultoria em assuntos técnico-científicos.  Supreendentemente, ONG's receberam 1,3 bilhão de reais de governos, o que parece uma contradição em termos, afinal, ONG significa "Organização Não Governamental".  Convém notar que este é um recorte específico entre as "100 melhores ONG's". Deve haver muitas outras mais que

Diário - teatro - Parabéns, Senhor Presidente

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No sábado, 7 de dezembro, estive no Theatro São Pedro para assistir a peça, "Parabéns, Senhor Presidente" (poderia ser "Happy Birthday, Mister President", como explico a seguir). Com texto de Fernando Duarte e Rita Elmôr, e direção de Fernando Philbert, a peça traz Danielle Winits como Marilyn Monroe, e Christine Fernandes como Maria Callas. O contexto da peça é a recriação da celebração da festa de aniversário para o então presidente dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy, que completaria 45 anos em 1962. Há vídeos dessa celebração nos saites de vídeo, com a performance de Marylin cantando "Happy Birthday to You" para o presidente .  Nessa situação, nos bastidores da festa, Marylin e Callas se encontram, e entram em um diálogo, às vezes ameno, às vezes divertido, às vezes tenso. Nesses diálogos, a situação da mulher, das mulheres. Fossem celebridades, fossem anônimas. Seja em 1962, seja em 2019. A performance das duas atrizes é boa, com destaque p

Diário - leituras - O Matador

Descobri Wander Piroli por esses dias, quando saiu notícia a respeito do lançamento de uma biografia dele.  Soube então que Wander Piroli era jornalista e escritor mineiro. E bom contista.  Acabei comprando uns livros de sua autoria. O primeiro que li acabou sendo "O Matador", um livro dedicado ao público infantil, mas que poderia tranquilamente ser trazido ao leitor adulto na forma de conto ou crônica. Basicamente fala de um menino num tempo que era comum meninos terem bodoques (aqui em Porto Alegre, na minha infância, a gente chamava a arma de "funda") e matarem passarinhos, e ele nunca conseguia. É bastante comovente. Como eu disse foi escrito para crianças, mas bem pode ser lido por adultos.  PIROLI, Wander. O Matador. Belo Horizonte: Editora Leitura, 2008.  14/08/2018

E por falar em Emilio Pacheco...

Hoje o encontrei no centro da cidade. Uma trombada na Caldas Júnior. Ele estava resolvendo alguns assuntos particulares, e eu no meu intervalo de almoço. Provavelmente teremos o livro dele mais cedo que mais tarde. 03/12/2019

Mais livros: Woodstock em Porto Alegre

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Recebi meu exemplar do livro "Woodstock em Porto Alegre", de Rogério Ratner. Adquiri o livro após a provocação do colega blogueiro Emilio Pacheco.  Tendo entrado em contato com o autor por meio de troca de SMS's, e após não conseguirmos marcar um momento ideal para ambos para nos encontrarmos, acabei recebendo o livro pelo Correio.  Tenho uma razoável quantidade de livros sobre Porto Alegre, a esses vem se acrescentar o livro de Ratner, que conta histórias sobre a cena musical na cidade na década de 1970.  Agora o livro vai aguardar o momento de ser lido. .  . 27/11/2019.

103 Anos

Primeiro de dezembro de 2019. Primeiro de dezembro de 1916. 103 anos.  Feliz aniversário, pai. É interessante que quase trinta anos após o teu falecimento (serão 30 anos em fevereiro próximo), eu ainda carregue as tuas lembranças, e sinta a tua falta. Certamente carregarei até o fim dos dias, até o meu próprio fim.  Tu és, talvez, o principal fastasma que carrego comigo.  Feliz aniversário, pai. Saudades eternas de ti.  01/12/2019.

Diário - leituras - Histórias Não Contadas nos Almoços de Domingo

"Histórias Não Contadas nos Almoços de Domingo" é o primeiro livro do jovem advogado e escritor Filipe Smidt Nunes. A obra tem 25 contos, e apresentação de Cíntia Moscovich.  São histórias bem diferentes, resultado, me parece de um escritor iniciante que vai experimentando, como dizem, à procura de sua voz.  Há histórias fantásticas, como a que abre o livro, "Quadro mágico", ou "Destrancado", ou "O Lugar Mais ao Sul do Mundo".  Contos com pegada de crônicas como as de Luís Fernando Veríssimo, em "Um Homem de Negócios", ou "Tapete Sujo".  Enfim, uma variedade de histórias sendo contadas.  O que mais gostei, ou o que mais me tocou foi um conto chamado "Mãe", sobre, bem, sobre uma mãe. O leitor que confira. Mãe se liga ao conto "Com muito amor e carinho", expondo certa veia militante do autor.  É um bom livro de estreia. A conferir como será o seguinte.  NUNES, Filipe Smidt. Histórias Não Conta

Tempo que passa, Gente que se vai

Por esses dias perdemos duas pessoas célebres.  Na sexta-feira, 22, faleceu o Rabino Henry Sobel, em decorrência de um câncer. Ele foi rabino por mais de 30 anos na Comunidade Israelita Paulista. Ficou famoso por, na época, 1975, praticamente denunciar o assassinato do jornalista Vladimir Herzog. Para lembrar: Herzog, se apresentou ao DOI-CODI do 2º Exército, em São Paulo, para prestar depoimento sobre a acusação de ligações com o Partido Comunista. Foi detido, torturado e morto. Depois os oficiais do DOI-CODI montaram uma cena e declararam que Herzog teria se suicidado. Sobel viu as marcas da tortura e, na prática, declarou que o jornalista havia morrido sob tortura. Sobel se tornou um grande ativista de direitos humanos.  No mesmo dia 22 faleceu o apresentador de TV Gugu Liberato. Acho que o impacto da morte dele foi maior para uma geração posterior à minha; a do meu filho, por exemplo. Eu o tinha como mais um apresentador de TV, em um tempo em que a TV ia, cada vez mais, perden

Eu e a 65ª Feira do Livro de Porto Alegre (II)

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Ainda sobre minhas compras na 65ª Feira do Livro, faltou dizer pelo menos mais duas coisas (espero que de fato sejam apenas mais duas coisas). Uma: apesar de eu não ter comparecido a nenhuma sessão de autógrafos, recebi um livro autografado. Nesse caso, quem autografou foi Bruna Tessuto, que participou da obra coletiva "Cidade Cinza", organizada por Gilberto Fonseca.  Outra: o livro de Adriana Stein, "Agualina e Maresia: aventuras marítimas" não apareceu na publicação anterior. Fácil explicar: o livro, dedicado a crianças que estão começando a gostar das letras, tem a consistência de uma revista, o que é bastante natural. Não tinha lombada para aparecer junto com os demais. Pretendo colocar foto dele. Era isso.  . . 21/11/2019.

Eu e a 65ª Feira do Livro de Porto Alegre

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O fato de eu trabalhar próximo à Praça da Alfândega facilita muito visitar a Feira do Livro. Todo ano a tenho visitado, mais de uma vez a cada edição.  Este ano não foi diferente. Além de cruzar a Feira vários dias, houve uns três ou quatro dias que realmente me detive a olhar as barracas. Disso resultou a compra de vários volumes, o que sempre demonstra certo desejo de imortalidade.  Revirei balaios em busca de boas ofertas e também livros que estavam sendo lançados este ano. O que foi novidade em relação a anos recentes, foi que não compareci a nenhuma sessão de autógrafos. Fiquei retido em casa em alguns dias, e em dois casos, nos livros "Hoje Não Vou Falar de Amor" (Rubem Penz) e "Outras Sem / Cem Palavras" (Cinara Ferreira e Fernanda Mellvee - organizadoras) , eu havia comparecido a sessões de autógrafos prévias. Faltei às sessões das amigas Adriana Stein, que lançou "Agualina e Maresia, Aventuras Marítimas"; e Adriana Mondadori, que lançou &qu

Diário - Sessão de Autógrafos - Por Cima é Millôr

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Dia 31 de outubro passado foi a minha vez de participar de uma sessão de autógrafos como autografante (autografador?). Foi para a coletânea de minicrônicas e aforismos "Por Cima é Millôr", promovida pela Oficina Santa Sede, em seu masterclass para este ano de 2019. Como o título indica, a coletânea quis homenagear o escritor e jornalista Millôr Fernandes (1923-2012).  Fiquei quase duas horas autografando e celebrando o lançamento do livro, no Bar Apolinário, junto com os demais quatorze co-autores. São eles, Ângela Puccinelli, Felipe Basso, Gabriela Guaragna, Gerson Kauer, Jane Ulbrich, João Willy, Magnus Daniel Pilger, Maria Avelina Fuhro Gastal, Patricia Faccioni, Renata Morsch, Rosane Schotgues Levenfus, Tatiana Druck e Tom Saldanha, e o editor Rubem Penz.  As fotos ficaram estáticas, como eu estive estático a maior parte da noite. Tanto que nem percebi a movimentação do pessoal para as fotos conjuntas celebratórias. Só me dei conta quando vi outras fotos nas redes so

Diário - sessão de autógrafos - Outras Sem/Cem Palavras

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No sábado, dia 26 de outubro, estive no Terezas Café, para o lançamento e sessão de autógrafos do livro "Outras Cem/Sem Palavras". Um novo volume para o livro com minicontos de 100 palavras, organizado por Cinara Ferreira e Fernanda Mellvee.  Foi o momento para adquirir mais um livro ("arte longa, vida breve"), e, no caso, recolher autógrafos, rever amigos (Ana Mello, Bárbara Sanco) e conhecidos (Roberto Prym-Schmitt), e tomar conhecimento de outras tantas pessoas, como Lota Moncada, muito comentada pela Bárbara, Robertson Frizero, que eu já havia lido, e Gustavo Czekster, cujos contos do primeiro volume eu havia gostado bastante. Além de rever amigos que estavam lá pelo mesmo motivo que eu, Mário Ulbrich, Marcius Alves, Maurício Schames, Letícia Schames, e outros (as), e saborear o chope e as cervejas artesanais vendidas na casa.  . . 07/11/2019.

Diário - show - Milton Nascimento: Clube da Esquina

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Dia 25 de outubro estive no Auditório Araújo Vianna, para assistir mais um show de Milton Nascimento em Porto Alegre. Pela minha conta, foi o quarto.  Este show foi dedicado a revisitar o repertório dos álbuns Clube da Esquina (1972) e Clube da Esquina 2 (1978). Além de músicas destes discos, esteve no setlist do show a clássica "Para Lennon e McCartney", de Fernando Brant, e dos irmãos Lô e Márcio Borges, lançada no disco "Milton", de 1970. "Clube da Esquina 2" foi o primeiro álbum do Milton que adquiri, lá por 1981, no caso uma dupla de fitas cassetes, encontradas em um balaio de ofertas de uma loja de departamentos aqui de Porto Alegre, de um tempo que se encontrava esse tipo de material em lojas não especializadas. Era um tempo especial, mas meus amigos, estavam ouvindo, do mesmo Milton, o álbum Sentinela (1980).  Milton era tão importante para nós adolescentes em 1982, que fundamos nosso próprio Clube da Esquina. Foi assim que batizamos uma cer

Adeus, Tia Irene

Dia 2 de outubro passado faleceu minha tia Irene. Tia por afinidade, casada com um irmão de minha mãe, o caçula, o tio Milton. Lembro dele a chamando muitas vezes por “Irení”.  Tia Irene era a última da geração de meus pais.  Meu pai só tinha um irmão, meu tio João. Do pouco que me lembro de minha infância, ele vivia como um mendigo na cidade de Rio Grande. Nossa família era de lá. Cada vez que meu pai viajava para lá, ajudava o irmão como podia. Era um pobre tentando ajudar um miserável. Foram algumas viagens ao sul do estado até que em uma dessas viagens meu tio não foi encontrado, nem meu pai soube mais notícias. Provavelmente meu tio morreu e foi sepultado como o indigente que ele era.  De forma que as relações familiares acabaram se estabelecendo pelo lado materno. Minha mãe tinha três irmãos. O mais velho, tio Vivaldo, cujo verdadeiro nome era Vivaldino, era o primogênito. Ele vivia em Rio Grande. Minha mãe vinha a seguir. Depois o Tio Dalvo, que também vivia em Ri

Lançamento da coletânea "Por Cima é Millôr"

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É nesta quinta-feira, dia 31, o lançamento da coletânea de crônicas curtas em homenagem ao jornalista e escritor Millôr Fernandes, no Bar Apolinário, ali na José do Patrocínio, 527, a partir das 19h30min.  Apareça lá. Todos são bem-vindos. Deverei estar autografando.

Sessão de Autógrafos Santa Sede 2019 - Almoço de Domingo

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Quinta-feira passada, dia 24, estive no Bar Apolinário para o lançamento e sessão de autógrafos da edição, ou safra, 2019, da Oficina Santa Sede - Crônicas de Botequim. Se trata da décima edição da Santa Sede, desde 2010, escrevendo crônicas e lançando livros em bares.  O bar estava bem cheio no horário que cheguei. Por sinal, cheguei no momento em que saía o amigo Tom Saldanha. Todas as mesas ocupadas, bem como o balcão.  A fila na mesa de autógrafos andava lentamente, então.  No semibreu que costuma ser o Bar Apolinário, peguei um chope e fiquei aguardando a fila diminuir, o que acabou ocorrendo mais um chope e uma ou duas cervejas depois.  A sempre prestimosa Vanessa Penz estava encarregada da, digamos, banquinha que vendia os livros. R$ 35,00 cada volume. Os escritores desta safra são Ananyr Porto Fajardo, Antonio Carraro, César Diogo, Dio Santanna, Jussara Wittmann, Marcia H. de M. Ribeiro, Roselena Colombo, Silvio Sodré, e Tamara Cé. Sempre com a apresentação e organiz