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Mostrando postagens de novembro, 2018

Diário - séries - La Casa de Papel

Lá se vão muitos dias, talvez meses, desde que assisti à série "La Casa de Papel" no vídeo sob demanda.  A trama sobre um grupo de criminosos que invade a Casa da Moeda espanhola e um museu anexo, fazendo um grupo de reféns, é tensa e densa. Alterna estes momentos de tensão, com algum alívio cômico ao longo da jornada.  Está certo que essas tramas de ficção precisam de alguma suspensão da descrença, e há alguns momentos em que precisamos reforçar essa suspensão da descrença, mas a série é diversão garantida. Em muitos momentos é difícil parar de assistir.  Com a série podemos conhecer uma produção da TV espanhola, e alguns atores de lá, como Álvaro Morte (el profesor), Itziar Ituño (a inspetora Raquel) e Úrsula Corberó (Tóquio, a narradora da história).  Como eu disse, diversão garantida.  22/10/2018.

Diário - filmes - A Hora Mais Escura

Para o registro, assisti no vídeo sob demanda este final de semana, o oscarizado "A Hora Mais Escura" ("Zero Dark Thirty", Estados Unidos, 2012), dirigido por Kathryn Bigelow e protagozinado por Jessica Chastain.  E é isso. Quem quiser, que olhe o filme. 27/08/2018.

Diário - leituras - O Segredo da Dinamarca

"O Segredo da Dinamarca" é um livro, em que a jornalista inglesa Helen Russell tenta explicar, como diz o título, "o segredo da Dinamarca", ou, como diz um subtítulo, "descubra como vivem as pessoas mais felizes do mundo". Para tanto ela narra sua migração da Inglaterra para o pequeno país escandinavo, depois que o marido, apelidado de "Legoman" na narrativa, é convidado para ir trabalhar na sede da Lego (sim, a Lego é originária da Dinamarca).  Bom, para tanto ela organiza sua narrativa em meses, ao longo dos quais vai descobrindo, por assim dizer, os segredos da Dinamarca.  Mas eu diria que boa parte se deve ao forte estado de bem estar social do país. Aquele mesmo que cobra altos impostos do cidadão, mas dá grande assistência também.  Fora isso, podemos elencar: uma população pequena e homogênea, o que faz com que grande parte das pessoas sejam genuinamente empáticas umas com as outras. Isso leva a um forte senso de comunidade, que faz

Diário - cinema - Jurassic World: Reino Ameaçado

Um pouco atrasado em relação ao lançamento nos cinemas, assisti neste sábado ao quinto filme da franquia dos dinossauros, baseada na obra de Michael Crichton ("Jurassic World: Fallen Kingdom", Estados Unidos, 2018). Para mim, o filme é um pouco mais do mesmo. Vou ao cinema para ver como eles recriam os bichos. Foi assim desde Parque dos Dinossauros ("Jurassic Park", Estados Unidos, 1993). Este filme faz uma certa ligação com o primeiro, no sentido de inserir personagens humanos criminosos. Naquele primeiro filme, um técnico em informática roubava embriões e sabotava o sistema de controle do parque. Neste, o gestor que deveria salvar os animais que estavam em risco, na Ilha Nublar, tenta vendê-los como armas de guerra, ou troféus de caça.  Mas como eu disse, eu vou ao cinema para ver os bichos recriados, mesmo com a invenção dos animais híbridos, gerados pela engenharia genética, desde o episódio anterior. Talvez a imaginação dos roteiristas esteja ficando exc

Roger Waters - Us and Them - Porto Alegre, 30 de outubro de 2018

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Eu nunca pude estar em um concerto do Pink Floyd, tenha sido por falta de interesse ou de oportunidade.  Também não estive nos concertos anteriores de Roger Waters em Porto Alegre (2002 e 2012). Acho que faltou interesse. Por conta de mudanças de interesse, e oportunidade, pude ir ao show que o músico britânico deu no Estádio Beira-Rio este ano. E o show a que assisti não poderia ser melhor (Não. Na verdade poderia sim. Se a chuva não fizesse o show ser encurtado em uns trinta minutos.). Eu fui apresentado ao som do Pink Floyd na adolescência, em casa de amigos. Não tenho certeza, a memória trai, mas acho que um amigo tinha uma cópia em fita cassete do disco "The Dark Side of the Moon". Era um som estranho a princípio, mas que aprendi a gostar. Os mesmos amigos tinham cópias de "Wish Your Were Here". Mas, repito, por conta das circunstâncias da vida, acabei por nunca mais ouvir o "The Dark Side of The Moon" e "Wish You Were Here". Tenho o

Cabeça

De uns anos para cá, perdi os cabelos. Me tornei calvo. Careca, aeroporto de mosquito, tobogã de piolho, pelado, enfim; você entende; todas essas coisas que quando somos criança fazemos chacota, sem pensar que nos atingirão um dia. Por conta dessa nova condição, que percebi claramente numa tarde de verão, quando parecia que minha cabeça queimava, tive que arranjar meios de proteger a cabeça. No meu caso, chapéus e toucas.  Nesse aspecto, sigo o caminho do meu pai, que sempre conheci calvo, e sempre usando um boné, sempre o mesmo boné, para lhe proteger a cabeça. Tenho usado bonés discretos. Algumas pessoas os tem chamado de boinas, mas eu pensava que boinas não têm abas. Esses bonés que uso têm abas. No inverno tenho apelado às toucas. Já disseram que fiquei parecido com Jack Nicholson, em "Um Estranho do Ninho". Eu gosto de pensar que fico parecido com o The Edge, guitarrista do U2.  Infelizmente isso faz com que eu também perca muitos dessas coberturas. Já devo ter per