Novas Voltas em Torno do Umbigo

É a segunda "live"  que acompanho nesta quarentena. São centenas, milhares delas nas redes sociais.  De fato, não foi "live" para mim. No meu caso foi videotape. O show na internet ocorreu no dia 5 de julho. Eu acompanhei, aos poucos, na semana que passou. Ao contrário do show do Milton   que parei para ver, todo de uma vez.  Este show de Drexler, me pareceu muito com o show "Silente" , que passou por Porto Alegre em maio de 2019 (parece que foi há muito tempo!). O "cantante" sozinho no palco, com efeitos de luz e som. Nesse caso também, sem plateia como acontece nesses dias. Apenas uma meia dúzia de técnicos, talvez um pouco mais, para auxiliá-lo.  Alguém colocou nos comentários, o setlist do show.  Transporte; Eco; Asilo; Inoportuna; Abracadabra; Todo se transforma; Eso que tú me das; Sanar; Noctiluca; Disneylandia; Polvo de estrellas; La edad del cielo; La vida es más compleja de lo que parece; Movimiento; Silencio; Don

Talvez pudesse ser mais um capítulo de “Happy Hour Virtual”, mas prefiro um outro título. Embora muitos dos participantes fossem também colegas, e ex-colegas, o grupo de pessoas era basicamente outro. Familiares, em especial cônjuges, participaram. E até o software de comunicação era outro. De quebra, eu mesmo mudei. Usei dessa vez o telefone, quando nos happy hours virtuais eu usava o laptop. O que não muda? Não muda falar mal de quem não está presente. Somos quase todos fofoqueiros, maledicentes, espinafradores, falsos. E daí? Bom, amamos falar mal das pessoas, mas, na minha concepção falamos mal de quem amamos. Claro, desde que não seja dos políticos, porque esses, todos dizem que não prestam. Eu destacaria entre os participantes, um que parecia fazer “cosplay” do The Edge (guitarrista do U2). Nosso amigo usava um bigode muito bem cultivado e uma touca, tal qual o músico. Provocado, respondeu que o isolamento estava fazendo ele experimentar visuais. A variedade d

Não sei se as pessoas perceberam, mas a frente fria que entra pelo Rio Grande do Sul, na noite desta sexta-feira, 24 de julho, encerra o veranico de julho deste ano de 2020. Com peste e tudo, tivemos uma semana com máximas ao redor de 30ºC. Nesta sexta-feira, alguns serviços de meteorologia na internet, informaram a sensação térmica de 31ºC, em Porto Alegre. Isso uma semana após outra semana de frio intenso, com mínimas ao redor de 2ºC. Nenhuma novidade aí. Tivemos temperaturas altas em dias de abril, maio e junho, além deste veranico que se encerra. E vamos em frente. 24/07/2020.

Este é um livro com duas curiosidades. Seu autor, Richard Price, é um autor conhecido nos Estados Unidos, mas resolveu lançar este volume sob o pseudônimo de Harry Brandt. Provavelmente já foi descoberto, ou se revelou, pois esta tradução brasileira já denuncia na capa o truque.  A outra é o título. O tradutor, Jorio Dauster, ou a editora optaram pelo título "Os Impunes", que tem bastante relação com as principais tramas que conduzem a narrativa, mas o título original é "The Whites: A Novel", referência ao cachalote do livro Moby Dick, de Herman Melville. "Brancas" são obsessões de policiais que sabem que um criminoso é culpado, mas não conseguem fazer com que a justiça o condene. Como eu disse, uma das tramas do livro.  Nesse caso, o personagem principal é o policial William "Billy" Graves, chefe de uma equipe do turno da noite da polícia de Nova York. Ao investigar um assassinato próximo a uma estação de metrô, numa madrugada, percebe que

A inércia que me retém me é impressionante.  Sobre Noé Melo Fernandes, posso dizer que faleceu, dia 2 de julho passado. Eu soube no dia 3, e achei que devia divulgar no meu blogue, uma vez que ele fora personagem do blogue. Escrevi o texto no dia 9, mas só publiquei hoje, dia 13, onze dias após o falecimento, e dez após eu saber do fato.  O tempo não dá trégua. 

A notícia me chegou pelo aplicativo de mensagens, embora, pesquisando depois, eu pudesse perceber que havia sido divulgada, discretamente, em alguns portais da internet. Faleceu na quinta-feira, 2 de julho de 2020, Noé Melo Fernandes, o "Gaúcho do Beira-Rio". Militar reformado da Brigada, ele era um torcedor símbolo do Sport Club Internacional. Manifestava seu fervor indo assistir aos jogos no Beira-Rio, com botas, bombachas, chapéu e camiseta do clube.  Também era uma das personagens da cidade de Porto Alegre, e certamente teria direito a entrar para esta imaginária galeria de tipos que se destacaram no folclore e na história da cidade. Comentei sobre ele em meu blogue, lá em 2013 . Tomara que alguém de talento trace um perfil significativo de "seu" Noé para nós. Nascido em 1935, "seu" Noé faleceu de insuficiência respiratória, segundo o Gaucha ZH , embora a família não confirme que o falecimento tenha se dado em decorrência de covid-19 (como susp

E lá se vai a terceira happy hour virtual. Esse momento em que durante o trabalho remoto ("home office"), na verdade após o trabalho remoto, podemos rever através da tela do computador algumas das pessoas com as quais convivíamos de segunda a sexta.  Dessa vez o software passou por atualização. Assim, não mais apenas quatro pessoas dividiam a, digamos, tela principal, enquanto os demais iam para pequenos círculos no canto superior direito da tela. Sim, é comum que sejamos mais de quatro nessas reuniões virtuais. Assim, com a atualização do software, a tela foi dividida em três, depois quatro, depois cinco, seis, sete...  Talvez o grande babado dessa edição tenha sido o caso da colega que comprou um "mop", aqueles esfregões redondos com balde próprio adequado, e uma armação no balde para tirar o excesso de água do esfregão. Quer dizer, não exatamente este, pois o dispositivo também passou por atualização no design. E deve ter sido um desses novos modelos que el