Diário da Peste (LIX) - Balanços e o Ano Três da Peste
Fim de ano, início de ano, ano novo. Época de fazer balanços.
Neste blogue não é diferente.
O blogue teve 174 publicações em 2021, entre textos e imagens, o novo recorde anual.
Continuei publicando uma crônica na terça e um texto ficcional na quinta. Mais alguns textos avulsos. Em geral esses textos avulsos são comentários sobre leituras realizadas. Ou seja, o blogue se tornou também um periódico.
E a Maria Avelina Gastal continua sendo uma leitora fundamental. E também uma parceira de escrita, cujos textos continuo acompanhando.
Já que passamos a parceiros de escrita, continuo lendo as crônicas publicadas do Rubem Penz. E também o Diário do Confinamento do Edgar ("Êdgar?") Aristimunho que recebo via aplicativo de mensagens.
Gostaria de acompanhar mais e mais gente, mas aqui há dois problemas principais. Um: essa gente precisa escrever e avisar, não é Barbara? Dois: infelizmente, se a primeira premissa acontecer, isto é, mais gente publicar, e essa gente for muita, se tornará humanamente impossível acompanhar. Mundo de imperfeições.
A peste chega ao terceiro ano, ainda se espalhando, mas, aparentemente, matando menos. E também, em geral, conforme tem sido noticiado, com manifestações menos graves. Prováveis resultados de vacinação e mutação do vírus.
Em 2021, escrevi uma crônica sobre o falecimento de Paulo Pompeia. Ele foi o menino que estampava uma caixa de "cigarros" de chocolate. Na época, Edgar ("Ed?") comentou que eu era o "cronista que lia obituários". Continuo sendo. Continuo lendo.
Em 2021 perdemos duas estrelas do neosertanejo. A grande Marilia Mendonça, e o cantor Maurilio Ribeiro. Ela em um acidente aéreo, quando iria fazer um show. Ele de um mal súbito, que virou uma embolia pulmonar, enquanto gravava em DVD. Nenhum dos dois de covid-19. Houve um tempo, entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2021 parecia que só se morria da peste. Não mais.
Sim, 2022, começa diferente de 2021, pois a peste continua ao redor, mas já não é o único motivo pelo qual se morre no país. Isso aumenta as esperanças de dias melhores.
2022 começa diferente de 2021. Chamei 2021 de 2020.2. Chamei janeiro de 2021 de onzembro de 2020. E segui. Dozembro, Trezembro, ... A contagem parou em quinzembro, isto é, em maio de 2021. Ali a vacinação Começou a fazer diferença, e deu esperança de dias melhores.
Fundamental foi a atuação do governador de São Paulo para que a vacinação começasse. Lembrando que a enfermeira paulista Mônica Calazans foi a primeira pessoa vacinada no Brasil. Pela iniciativa do governador João Dória e do Instituto Butantã. Foi um dia de glória nas redes sociais. De alívio para a maior parte da população do país. A vacinação só começou a fazer diferença meses depois. Mas se não fosse essa iniciativa, o processo teria atrasado mais alguns (muitos?) meses.
Talvez agora a peste se torne mesmo a tal "gripezinha" propalada por certo estadista no início de 2020.
Contudo os mortes diárias ainda são de cerca de 150 pessoas por dia. É cerca de 5% do pico (mais ou menos em março ou abril de 2021), mas ainda é muita gente,
Sem esquecer que estamos vivendo um surto extemporâneo de gripe.
No último trimestre de 2021 já tivemos Feira do Livro em Porto Alegre.
E nesta virada de ano bastante aglomeração.
Veremos o que virá.
Seguimos. Por enquanto.
01, 04/01/2022.
Sim, Zé, é preciso avisar. Kkkkkkkk
ResponderExcluirGostei do balanço.
A esperança está menos timida.
Beijos!