Esta semana a rede social do livro dos rostos me lembrou do aniversário de Jussara Fösch. De fato, seriam 59 anos no dia em que escrevo (30 de março). Recebi o lembrete, e escrevi no perfil dela nessa rede – congelado como um memorial –, expressando minha saudade por uma pessoa que partiu muito mais cedo do que nós esperávamos, ou, pelo menos, que eu esperava. Afinal era relativamente jovem – mais jovem que a idade média projetada para as mulheres brasileiras –; tinha acesso à medicina preventiva, apesar das condições que vêm com o tempo, a exemplo da hipertensão; não era sedentária. São as coisas que não se explicam. Uma mui sumária cronologia, que nesse caso relaciono a mim, diria que os últimos dias de Jussara em 2024 foram seu aniversário, em 30 de março, quando completou 58 anos; a presença com que ela me felicitou no lançamento do meu livro Confinado, um diário da peste, no dia 5 de abril; a notícia que ela teve um mal súbito e foi internada em uma UT...
E a primavera sempre retorna. E então é outubro outra vez. E então o dia 16 chega e se mostra a você. E você se assusta. É 16 de outubro de 2024. É aniversário da Siloni. Seriam os primeiros sessenta anos neste ano. Siloni não está mais entre nós, exceto, talvez em alguns de nossos corações. O estranho foi a sensação de surpresa. De olhar para alguma tela, possivelmente algum celular, e lá estar a data: 16 de outubro. Talvez eu devesse apenas publicar por mais um ano o texto Outubro antigamente era assim , mas não dessa vez. Os sessenta anos de Siloni chegaram sem que eu percebesse. Pegaram-me de surpresa. E sessenta anos são, talvez, um sinal de plenitude. Pelo menos, talvez, segundo o horóscopo chinês. Segundo essa tradição, aos sessenta anos a pessoa já viveu o suficiente para passar pelos doze signos e pelos cinco elementos. Eu já falei sobre isso em um texto em que, de alguma maneira, felicitava alguém por completar… 61 anos! E como a Esfera Azul não para, s...
Sábado retrasado foi 2 de novembro de 2024. Segundo dia da 70ª Feira do Livro de Porto Alegre e também Dia de Finados. Começando à tarde, e se estendendo pela noite desse dia, a Oficina Literária Santa Sede, Crônicas de Botequim esteve lançando uma série de livros. Às 16 horas, foram lançados os livros da chamada Safra, no caso a Safra 2024. Após o fim da pandemia de covid-19 se tornou comum que a Safra gerasse dois livros. Um livro produzido por uma turma de cronistas que se reúne no bar que hospeda a oficina. Outro livro produzido por uma turma virtual, que se reúne por teleconferência. Antes da pandemia não havia turma virtual. Pelo menos, pelo que eu me lembre. O livro da turma do botequim se chama Outra vez, jamais, e foi escrito por Bete Flor, Carmen Gonzalez, Eladir Rodrigues, Elaine Rosner Silveira, Janice Dornelles de Castro, Jéssica Fontoura, Luciano Sclovsky, Nayara Monteiro Pinheiro e Tânia Mattos Veloso. Todos os oficineiros da turma presencial comparecera...
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