Diário da Peste (XXV) - Veranico de junho, edição 2021
Neste início de junho tivemos nosso veranico de outono.
Em Porto Alegre a expressão "veranico de maio" já é amplamente consagrada, mas ele pode acontecer também em abril ou junho. Ficamos à mercê de frentes frias vindas do sul e de massas de ar quente vindas do norte.
No dia 3 de junho, que também era feriado de Corpus Christi, uma quinta-feira, a temperatura chegou a mais que agradáveis 27ºC, com sol e céu de brigadeiro. Nossos parques se encheram de gente, como se a peste já tivesse passado. Ou não, e essa é a forma das pessoas lidarem com a peste depois ano e meio às voltas com ela.
Juntamos o calor com as folhas secas, amareladas ou envermelhecidas (?)(avermelhadas?), que, segundo o clichê, seriam uma marca do outono. O degradê das folhas pode ser uma bela imagem, embora não tão belas quantos as fotos do outono na Nova Inglaterra de minha memória.
No sábado, 5, a temperatura chegou a calorosos 30ºC. Quem tivesse se aventurado a ir ao litoral, talvez até pudesse se animar a querer mergulhar.
Contudo ainda no sábado, à noite, umas águas de junho fecharam o veranico. Uma frente fria chegou do sul trazendo chuva e baixando a temperatura.
Domingo, 6, amanheceu nublado, e nublado continuou. Como Porto Alegre é uma cidade de temperaturas amenas, na tarde de domingo estamos a 17ºC.
A peste segue.
Como disse José Simão, o Macaco Simão, no Egito eles tiveram que enfrentar uma praga de cada vez.
06/06/2021.
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