Alívio
Sexta-feira, final de tarde. Ainda lendo o jornal. Também, só eu mesma para assinar jornal do centro do país em papel em tempos de comunicações instantâneas.
Dinossaura. Ou jacaroa, como está em moda.
Leio o texto de uma colunista falando de sua ancestralidade judaica, e de como só com os filhos adultos, a mãe lhes revelou que tinha sido refugiada do nazismo.
Em outra coluna, uma escritora, que costuma criar hipérboles a partir de suas vivências, relata seus dias de doente de covid-19. Muito sofrimento. São mais de 400 mil mortos, quando leio, e contando.
E um artigo de defensoras públicas lembrando os quinze anos do massacre de maio de 2006 em São Paulo. Primeiro uma centena de policiais e agentes penitenciários assasinados, supostamente a mando do PCC, depois a reação e 400 executados em uma semana, provavelmente por policiais organizados em esquadrões da morte.
Afff...
Uma mensagem no celular.
Minha neta me avisa que vem matar a saudade de mim! Oásis de minha vida!
25/05/2021.
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