Diário - leituras - Enquanto houver champanhe, há esperança: Uma biografia de Zózimo Barroso do Amaral
Como já diz o título, se trata de uma biografia de Zózimo Barroso do Amaral, jornalista que foi colunista social, no Rio de Janeiro, tendo trabalhado em O Globo e no Jornal do Brasil.
Segundo o autor, Zózimo ajudou a mudar um pouco o que era o colunismo social no período em que trabalhou, indo além das mundanidades da chamada alta sociedade (embora ainda falasse bastante nisso), como era costume. Comentando brevemente sobre bastidores de política e negócios, e do mundo dos esportes e da cultura.
Muito bem escrito por Joaquim Ferreira dos Santos, o livro não trata apenas de Zózimo. Fala da família do biografado. Descreve como era o colunismo social antes de Zózimo.
E principalmente descreve certo Rio de Janeiro mítico, desde a Capital Federal da República Liberal (1946-1964), com seus cassinos, sua Elite Zona Sul, até sofrer a perda do Governo Federal para Brasília (1960), chegando a meados dos anos 1990.
A obra ainda é ilustrada com fotos do biografado, e de muitas das pessoas que eram personagens em suas colunas. Aquelas pessoas que se achavam o "grand monde" do Brasil.
Tendo sido resgatado de um quiosque de saldos de uma livraria aqui em Porto Alegre, para mim o livro foi um verdadeiro achado. Gostei bastante.
SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Enquanto houver champanhe, há esperança: Uma biografia de Zózimo Barroso do Amaral. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2016.
26/10/2020.
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