Uma lista feita em 16/01/2023 de várias leituras que ficaram para trás


Eu costumo fazer um registro daqueles livros que termino de ler. Muitas vezes dá certo. Às vezes eu me atrapalho. 

Entre as vezes em que me atrapalhei, abaixo vai uma lista de leituras realizadas que ficaram órfãs de registro, com uma ou duas linhas, informando do que se trata o livro.

1. A microjornada do herói, de Jairo Back: um livro fisicamente pequeno, com diversos microcontos. Aqueles contos bem curtos, em que se diz pouco, e se deixa o leitor pensando, às vezes, muito. Por exemplo, para o microconto intitulado “Ansiedade”: -- Céus! Acabou o Rivotril! 

2. A cor do outro, de Marcelo Spalding: um livro destinado ao público juvenil, decifrando o nosso racismo estrutural, sutil. Com o detalhe que é um livro que foi escrito antes do termo / conceito “racismo estrutural” entrar em uso corrente, como ocorre nesta primeira metade da terceira década do século XXI. 

3. Quase memória, de Carlos Heitor Cony: o livro em que Carlos Heitor Cony faz uma homenagem a seu pai, recriando literariamente a vida do progenitor, no Rio de Janeiro da primeira metade do século XX. 

4. Raidman, de Gilmar Delvan: neste livro o autor recria uma jornada de uma família que saiu do Rio Grande do Sul para ir ao Rio de Janeiro, dentro de um tonel, na década de 1930. Fascinante jornada. 

5. A lua e as duas estrelas, de Miriam Ribeiro Taurines: uma jornada através do século XX, com a história de Eva Levi, que foge do nazismo, no final da década de 1930, para viver oprimida no Brasil, e, depois, buscar nova libertação. 

6. Prisioneiro das Amazonas, de Helio Alberto Heinrich: um homem viaja pela Amazônia, na busca por enriquecer garimpando. Milhas e milhas de rios, Amazônia adentro e ele descobre povos não contactados, e daí resultará conflito e aprisionamento como diz o título. Me lembrou vagamente as aventuras juvenis de Francisco Marins.

7. Escuta essa voz, de Cleo de Oliveira: este livro é uma coletânea de contos. Eu me lembro de ter gostado por serem histórias muito humanas, muitas pinçadas do cotidiano, como o conto que abre o livro, em que o protagonista, um menino, relembra as interações do pai com ele e seus amigos na infância. 

8. O legado: as fantásticas histórias de J. Corellon, de Jacira Fagundes: Uma coletânea de contos de horror, destinados ao público juvenil, com temas entrelaçados. As histórias do Corellon do título. 


16/01/2023.

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