Para não dizer que não falei da Copa de 2022 (II) - Argentina tricampeã

E a Argentina se tornou tricampeã mundial de futebol, em partida contra a França, na final da Copa do Mundo de Futebol do Qatar, em Doha. 

Foi um jogo eletrizante, em que, na minha opinião, a Argentina foi superior a maior parte do tempo. E só pelas contingências do esporte bretão, a França foi capaz de correr atrás e buscar dois empates para levar a decisão para os pênaltis. 

Brilharam Messi e DiMaria para a Argentina, brilhou Mbappé para a França. 

Como escreveu alguém em um grande veículo de comunicação, sorte da Copa que Messi a ganhou. Diria que o argentino mereceu. Merece. 

Como eu disse, assisti ao jogo com amigos enquanto almoçava em um restaurante na Cidade Baixa. O almoço teve que se alongar. Aquela partida parece que não terminaria. Noventa minutos de jogo normal, trinta minutos de prorrogação, outros tantos minutos para que oito pênaltis fossem cobrados. 

Infelizmente terminou. Depois dos 3 a 3 até a prorrogação, 4 a 2 para a Argentina nos pênaltis. 

Salve a Argentina! Uma campeã mundial sul-americana, após quatro conquistas europeias. 

O detalhe estranho foi que naquela manhã, interagindo com o alto-falante com inteligência artificial, que tenho em casa, ele me induziu a perguntar: qual seria a seleção campeã? O dispositivo me respondeu que o jogo terminaria em três a três, e que a Argentina venceria nos pênaltis. Três a três me pareceu um resultado improvável para uma final de Copa do Mundo, e tomei a previsão como uma coisa aleatória, inconsequente. Inclusive comentei com um dos amigos com quem almocei depois. O fabricante do dispositivo de inteligência artificial deve ter o registro (algum serviço de gravação de dados) do palpite e uma resposta convincente para essa previsão tão precisa. Seria bom que viesse a público com a metodologia que gerou o palpite bizarro, que, afinal, foi o que aconteceu naquele início de tarde de domingo em Porto Alegre, noite de domingo em Doha. 

19, 20/12/2022.