Eu e minhas leituras nesse janeiro de 2025


De uns tempos para cá desenvolvi o hábito de ler mais de um livro ao mesmo tempo. Por um lado me permite uma variedade de assuntos simultâneos. Por outro faz com que seja mais difícil terminar de ler cada um deles. 

Mas não tem problema. As raras leitoras, raros leitores que acompanham este blogue sabem que vez por outra é publicado aqui um registro de leitura mais ou menos recém concluída. 

Nesse momento as leituras incluem Para além da Sbórnia, memórias de Hique Gomes; Dora, Dorinha, uma antologia de crônicas de Dora Almeida, colega cronista recentemente falecida; Raízes do Brasil, o clássico de História e Sociologia de Sérgio Buarque de Holanda; Coisas humanas, romance de Karine Tuil; Terapia Cognitivo-Comportamental para Leigos, um livro de princípios dessa terapia psicológica de Rhena Branch e Rob Wilson; Bom dia para nascer, antologia de crônicas de Otto Lara Resende; e Passageiro do Fim do Dia, novela de Rubens Figueiredo. Ufa!

Além dos livros listados acima, ainda estou às voltas com um manual de filosofia. Se trata do Diário Estoico, um livro com 366 reflexões filosóficas, a partir de adeptos destacados dessa escola na Antiguidade – Epíteto, Sêneca e Marco Aurélio. Adquiri este livro bem aleatoriamente. Estava passando em frente a uma livraria-revisteria-tabacaria em um shopping e o vi na vitrine. Pedi para olhá-lo e acabei levando-o para casa. 

E o tenho lido. Uma reflexão por dia. 

Pensei no tempo em que eu era um crente cristão evangélico relativamente piedoso e usava livros que chamávamos de devocionais, e eram muito parecidos com esse Diário Estoico. Os devocionais tinham uma reflexão para cada dia, com a citação de um versículo da Bíblia, e algumas palavras  orientadoras. Momentos para se estar diante de Deus. Lembranças de outra vida. 

Eu continuo crendo em Deus. Esses tempos vi alguém comentar que não somos nós que escolhemos crer, é a crença que nos escolhe. Vai saber! 

Mas, de fato, passei dos devocionais religiosos, para um devocional filosófico. 

Segue a vida. 


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14/01/2025. 

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