O inevitável Sílvio Santos


Neste sábado, 17 de agosto de 2024, morreu Silvio Santos. Escribas mais espirituosos dirão que morreu Senor Abravanel porque Silvio Santos continuará vivendo nos corações de seus fãs ainda por muito tempo. Embora o conceito de “muito tempo” possa ser relativizado. 

O presidente da república declarou luto nacional de três dias. Inúmeras personalidades se manifestaram lamentando o falecimento. 

Sim, o homem era um gigante da televisão brasileira. Esteve no ar por mais de cinquenta anos. Primeiro aos domingos, depois em outros dias da semana, desde que adquiriu sua própria rede de televisão. 

Silvio Santos estava na TV desde que me dou por gente. Posso pensar nas tecnologias televisivas. Na primeira televisão que houve lá em casa, em preto e branco, lá estava Silvio Santos aos domingos. No primeiro aparelho com imagens coloridas, lá estava ele. Na primeira televisão de tela plana, Silvio continuava lá. Animando auditórios, dirigindo gincanas, acolhendo (ou não) calouros. 

E obviamente todos os veículos de comunicação vão lembrar o filho de imigrantes pobre que começou a vida como camelô e terminou como empresário multimilionário, ou talvez bilionário, tendo se iniciado no mundo da comunicação por meio do rádio, ao tempo em que fazia o serviço militar. 

Lembrando outra figura gigante que se foi faz não muito tempo, lá se foi um pelé dos programas de auditório brasileiros. 


17, 20/08/2024. 

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