Frustrações nas Férias – II
Então eu perdi a câmera com as fotos da viagem à Serra.
No dia seguinte eu deveria reencontrar o meu filho.
Quando peguei a bolsa tiracolo, eu a achei pesada. Mais pesada do que deveria ser.
Resolvi tatear a bolsa. E eis. Havia um formato de câmera no fundo da bolsa. Sim, a câmera havia caído em um buraco no forro, e ficou no fundo da bolsa, entre a parede e o forro. Descobri o buraco e enfiei a mão através dele. Lá estava a Nikon S9100 perdida. Agora recuperada. Por que diabos eu não percebi essa diferença de peso no dia anterior quando estava aflito e triste pela perda do aparelho? Aliás, por que diabos, ou, por que, diabos? Melhor raios. E aí acho que facilita. Por que, ó raios, não percebi isso no dia anterior?
Comecei a dar gritinhos de alegria. A dar pulinhos sozinho.
Finalmente pude descarregar as fotos para o computador.
Lá estava a fonte de vinho em Bento Gonçalves. As intensas ladeiras da cidade. Algumas de suas construções centenárias.
Lá estavam as imagens de Caxias do Sul. A Avenida Sinimbu, a Igreja de São Pelegrino, a Praça Dante Alighieri, a estátua de Dante Alighieri.
Nada como encontrar algo desejado e que dávamos como perdido.
“Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é? Ela acende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la. E quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz:'Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida.'” (Lucas 15:8,9 – NTLH).
Fotos de Bento:
Fotos de Caxias do Sul:
07, 12/04/2022.
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