Diário – leituras – Sol na parede
Na primeira quinzena de outubro terminei de ler o livro Sol na parede (o autor deu o título de “sol na parede”. Creio que são opções artísticas. Enfim) , coletânea de contos de Jorge Bledow. Bledow, além de escritor, é engenheiro e militar reformado. Em geral os contos são ambientados em comunidades rurais, provável influência da infância e da adolescência do autor, nascido e criado na cidade de Três Passos, no norte do Rio Grande do Sul, não muito longe das fronteiras com a Argentina e com o estado vizinho de Santa Catarina. Dentre esses contos há a questão de conhecer as plantas ao redor, como no conto salsaparrilha, que abre o livro. A questão das distâncias, e das aventuras, ou desventuras, que estas distâncias criam, aparece nos contos porquinho melado, em que um menino precisa levar um leitão ao vizinho; e sol na parede, o que dá nome ao livro, em que um rapaz precisa acompanhar o avô a uma festa de casamento. Há também no livro histórias fantásticas como é o caso dos contos ma