Diário da Peste (LIII) - Fim da Peste?
A multiplicidade de cartazes anunciando shows sobre os tapumes de um terreno onde já funcionou um posto de combustíveis na Avenida Assis Brasil dá uma sensação de janeiro de 2020.
São anunciados Nei Lisboa, João Bosco, e outros. Me chama a atenção em especial o anúncio do espetáculo Abba Experience.
Os covers musicais para aqueles de nós que não fomos contemporâneos, ou não pudemos assistir a shows das bandas originais. Queen, Abba, Beatles, Bee Gees. Acrescente os que você gosta e sente saudades.
Os shows nas nossas casas de espetáculos mais populares (populares nesse caso não quer dizer necessariamente baratas), o público de volta aos estádios de futebol, as escolas retomando aulas presenciais. Tudo isso acontecendo sem que haja acréscimos de vulto nas internações hospitalares, ou superlotação das UTIs.
É. A vacinação está funcionando.
Para muita gente é como se a peste já tivesse ido embora.
Ela ainda está por aí, mas já não assusta como outrora. Como assustava em março passado, por exemplo. Março tão recente e tão longínquo.
Em outra entrada deste Diário da Peste, eu declarei que a primavera traria o fim da peste.
Talvez tenha trazido mesmo.
Os próximos dias dirão se esta não será a última entrada do Diário da Peste.
Em todo caso está aberta a possibilidade de ter a experiência de ser uma uma rainha da noite, uma dancing queen. Pode ser um dancing king se você fizer questão. Quem nunca dançou, ou, pelo menos, teve vontade de dançar nesse ritmo?
You are the dancing queen
Young and sweet
Only seventeen
Dancing queen
Feel the beat from the tambourine, oh yeah
You can dance
You can jive
Having the time of your life*
(Você é a Rainha da Dança
Jovem e doce,
apenas dezessete anos
Rainha da Dança
Sinta a batida do tamborim, oh sim!
Você pode dançar
Você pode se esbaldar
Aproveitando o momento de sua vida
Conforme o Letras.mus.br)*
15/11/2021.
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