Diário - leituras - Dois livros de Luiz Alfredo Garcia-Roza
Já vai algum tempo que li dois livros de Luiz Alfredo Garcia-Roza. Ambos protagonizados por um herói improvável, o delegado Espinosa, titular de uma delegacia de Copacabana. O delegado Espinosa é um homem íntegro, fazendo parte da polícia civil, no Rio de Janeiro, deste Brasilzão.
Embora protagonista talvez não seja bem o caso. O delegado tenta desvendar os diversos casos que lhe cabem investigar.
Nos livros em li, o delegado está divorciado, apesar de estar nos seus quarenta e poucos, já é órfão, e vive no bairro do Peixoto, um recanto escondido colado ao bairro de Copacabana, e costuma ir a pé em seus trajeto de casa para o local de trabalho e vice-versa.
No primeiro livro que li, "Uma Janela em Copacabana", o delegado Espinosa precisa investigar o assassinato de um policial encontrado morto diante de seu pai senil (pai do policial assassinado). Uma investigação delicada porque parte da corporação, da polícia civil, se sente ameaçada.
O segundo livro, "Perseguido", trata uma trama de pesadelo, onde um psiquiatra e um paciente vivem um jogo de gato e rato, que acaba por envolver a própria família do médico.
São histórias policiais-criminais em que chama a atenção, como o delegado vai a reboque de tudo, fazendo o possível para resolver os quebra-cabeças que são os crimes que são investigados.
Personagem também dessas histórias a cidade do Rio de Janeiro.
São boas histórias que se lê rapidamente.
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Uma Janela em Copacabana. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Perseguido. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
03/04/2020.
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