3 de fevereiro de 2025. Se isso fosse um diário…


Há cerca de um ano, escrevi um texto que tinha um título quase igual a este. A diferença era o ano, 2024. O título falava “se isso fosse um diário”, e logo no início do texto eu dizia que não era um diário. 

Mas muitas coisas escritas há cerca de um ano podem ser quase repetidas.

Por exemplo, eu disse que em 3 de fevereiro de 1925 tinha nascido minha mãe, e que em 2024 ela teria feito 99 anos. Hoje posso dizer que em 2025 seria seu centenário. Sim, mamãe faria 100 anos!  

Falei que em 3 de fevereiro nasceu meu amigo Carlos Leão e dei-lhe parabéns. Repito o texto. Feliz aniversário, caro Carlos Leão. 

Poderia dizer que ontem, 2 de fevereiro, foi dia da Senhora dos Navegantes e feriado em Porto Alegre, embora feriado comemorado no domingo seja um pouco redundante. Dia 2 de fevereiro também é aniversário do meu amigo Cláudio. Desejei-lhe também feliz aniversário. 

Relembrando os dias passados recentes, no dia 22 de janeiro se completaram sete anos de saudades de minha irmã Maria Lúcia, falecida em 22 de janeiro de 2018. 

E após 22 de janeiro, no dia 23 de janeiro houve o aniversário de meu cunhado, Ilmo. Também desejei-lhe feliz aniversário. 

E amanhã será 4 de fevereiro. Aniversário da morte de meu pai, ocorrida em 1990. E lá se vão 35 anos de saudades. 

E também 4 de fevereiro é aniversário da grande amiga da minha irmã, Rosane. Moradora do Rio de Janeiro, perdi o contato. Mas espero que ela esteja viva e bem. 

No texto do ano passado, comentei sobre pessoas famosas que nos deixaram. Não farei isso hoje. Certo sentimento de desamparo me constrange, pois parece que cada vez mais gente morre, e já não sou capaz de dar conta disso. 

No ano passado relatei um problema relativamente grave de coluna que enfrentei. Felizmente o problema passou e não mais voltou a se manifestar. Minha saúde se mantém relativamente estável. Felizmente.

Em 2024 eu falava que tinha projetos. O principal era lançar um livro. Pois bem, o livro foi lançado em abril ano passado. E relatei por aqui a minha felicidade com o lançamento. Coincidentemente esse texto sobre o lançamento do livro tem estado entre os mais lidos do blogue. 

Falei também que iria participar de mais uma oficina literária da Santa Sede, essa em homenagem à Cecília Meireles cronista. Participei. O lançamento na Feira do Livro de Porto Alegre. Este ano deverei participar de outra oficina. E neste ano o homenageado é Otto Lara Resende. Como aconteceu no ano passado, já estou lendo livros dele. 

Há um ano não sabíamos que Porto Alegre passaria por sua pior inundação em todos os tempos, que um terço da cidade ficaria alagada. E parte da catástrofe se deu por falta de manutenção do sistema de proteção da cidade contra enchentes. Eis porque chamo o prefeito reeleito de afogador da cidade. E, pois é, os eleitores o reelegeram, inclusive a maioria das pessoas nos bairros inundados. 

Sobre nosso verão porto-alegrense, posso repetir o que escrevi no ano passado: “Para não dizer que não falei do clima aqui nessa cidade de Porto Alegre, hoje faz/fez 34º. Bastante calor, depois de uns dias amenos em pleno verão. Dias amenos em que, por cerca de uma semana, as máximas não chegaram a 30º.” Talvez eu deva ressalvar que quase todo o mês de janeiro teve essa amenidade. Nesse janeiro de 2025 não houve uma tempestade que tenha alagado a cidade e causado uma série de transtornos, como aconteceu em 2024. Houve sim uma tempestade de verão bem no início do ano que atrapalhou a posse do prefeito afogador da cidade para seu novo mandato. A brincadeira é que o alcaide foi “empoçado”. 

É verão e eu gosto do verão, não por causa do calor, mas por causa das horas de luz solar. 

É verão e as extremosas e as sibipirunas florescem. 

Por aqui termino. Não é uma entrada de diário, mas, de novo, parece uma. 


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Extremosas e sibipiruna

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03, 04/02/2025. 

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