Primaverica de julho de 2022
Se passam os dias, e nessa semana não achei nada de muito excepcional para a minha crônica.
Sim, a guerra continua no leste da Europa. Às vezes a cacofonia dos governos parece que vai nos levar à Terceira Guerra Mundial. Às vezes a algazarra diminui de tom.
Sim, a peste continua ao redor. Agora Porto Alegre distribui a segunda dose de reforço de vacina, também conhecida como quarta dose de vacina. E assim a vacina se torna periódica. Uma dose a cada quatro meses. Como as gripes (influenza, H1N1, ...), parece que a covid se tornou um foco de preocupação para idosos e imunodeprimidos. As máscaras protetoras são usadas cada vez menos.
Sim, ainda há um antigoverno no Brasil. Às vezes a cacofonia da ameaça de um possível golpe militar cresce. Às vezes a algazarra diminui de tom. Fica a pergunta: reeleger isso que está aí para quê mesmo?
No fim importa que neste início de maio a temperatura, no sentido literal, aumentou em Porto Alegre, embora ainda tenhamos bastante umidade.
Não tivemos veranico de maio. De fato, o que houve em maio foi mais um invernico. Um inverno antecipado.
E as baixas temperaturas continuaram pelo mês de junho.
Nada que assuste um russo ou um sueco. Mas, às vezes, assusta um porto-alegrense.
Neste entardecer, posso ouvir os pardais cantando. Mais ao longe as caturritas grasnando.
O que pensaria Rubem Braga desses passarinhos? O que diria Quintana, o poeta passarinho?
05/07/2022.
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