Diário - séries - O Homem do Castelo Alto


Recentemente terminei de ver as duas primeiras temporadas da série "O Homem do Castelo Alto" ("The Man in the High Castle", 2015, 2016, Estados Unidos). Uma produção da Amazon, baseada no livro homônimo de Philip K. Dick. 

Nessa realidade alternativa, os Estados Unidos foram derrotados na Segunda Guerra Mundial. A costa leste e o meio oeste do país foram ocupados e passam a fazer parte do "Maior Reich Nazista", ou "Greater Nazi Reich" conforme o original. A costa oeste faz parte dos "Estados do Pacífico" ("Pacific States") e fazem parte do Império Japonês. As Montanhas Rochosas e seus arredores formam a fronteira entre os dois impérios, e ali também há uma zona neutra, que não pertence a nenhum deles. A zona neutra é uma espécie de terra sem lei. 

A série se passa no ano "alternativo" de 1962. Hitler ainda está vivo, e Nova York é a sede administrativa do Reich na América. Lá o Obergruppenführer John Smith (Rufus Sewell) é um funcionário altamente graduado da SS na América. 

Já nos Estados do Pacífico, a sede administrativa é San Francisco, e por ali, uma das figuras mais importantes é o Inspetor Chefe Kido (Joel de la Fuente), chefe do Kempeitai. O Kempeitai era uma força militar e uma polícia política. 

Além de Kido e Smith, a história gira em torno de Juliana Craine (Alexa Davalos), uma jovem de San Francisco, seu namorado Frank Fink (Rupert Evans), e Joe Blake (Luke Kleintank) um espião nazista a serviço de Smith. 

Mas dentro dessa realidade, filmes documentais com outras configuraões começam a emergir, inclusive filmes em que os Estados Unidos venceram a Guerra. 

Dito tudo isso, a história é bem menos emocionante do que eu imaginava. 

Mas vale por criar uma realidade ditatorial, onde as pessoas têm que ficar temendo umas às outras, e qualquer um, a qualquer momento, pode se tornar uma vítima de tais ditaduras, seja no Greater Reich, seja nos Pacific States. 

Vejamos o que há nas seguintes temporadas. 

23/03/2020.

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