Diário - cinema - Os Vingadores
Diário - cinema - Os Vingadores
O filme é divertido, as mais de 2 horas de filme passam rapidamente, e o 3D funciona bem para este filme (o que me faz pensar que ou os filmes em 3D estão ficando realmente mais bem feitos, ou estou mudando de posição a respeito de filmes feitos em 3D serem apenas caça-níqueis). As piadinhas largadas ao longo do filme fazem rir.
Contudo há algo no filme que não me agradou. Foi a questão de haver uma imensa batalha que destrói boa parte da cidade de Nova Iorque, mas praticamente não mostra mortos. Acredito que isso tenha a ver com facilitar a classificação etária do filme, com vistas a aumentar o público nas salas de cinema. Contudo isso leva a uma certa infantilização da coisa. Me lembrei quando eu via desenhos animados na tevê no final do século passado, em especial os da série "G.I.Joe" (baseada na qual foi realizado uma nova versão de filme para o cinema recentemente, a filme este que não assisti). Os desenhos "G.I.Joe" eram uma maneira de promover a venda de brinquedos associados à série, e estes desenhos tinham constantes batalhas, onde se via muitos tiros, alguma destruição, e nenhum morto. Certo, como eu disse, é uma estratégia para possibilitar a crianças e adolescentes o acesso às salas de cinema, mas me causou uma forte sensação de infantilização da plateia. Imagine se o filme "Independence Day" (Estados Unidos, 1996) não mostrasse mortes causadas pelos alienígenas invasores.
Em todo caso, mesmo com essa pequena questão, a diversão é garantida.
15/05/2012.
Essas são as "licenças poéticas" do cinema. Como os revólveres que nunca ficam sem balas, por exemplo. O filme "O Último Grande Herói" (acho que é esse o nome) é uma autossátira bem bolada dos filmes de ação e focaliza bem esses absurdos.
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