Diário - cinema - Robocop
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O filme "Robocop" atualmente em cartaz aqui em Porto Alegre é uma nova versão da história de 1987, de mesmo nome.
Outra versão, não refilmagem.
As diferenças que começam pela própria polícia de Detroit, que em 1987 era uma corporação privada que "prestava serviços" para a cidade. Agora a polícia volta a ser estatal.
E a OmniCorp é uma empresa fornecedora de equipamentos de guerra, que podem ser usados tantos pelas forças armadas dos Estados Unidos, quanto pela polícia.
É nesse contexto que o filme se mostra muito mais um filme filosófico que um filme de ação.
Há cenas de ação, mas muito menos que se poderia esperar de um filme como "Robocop".
As questões filosóficas são várias: quais os limites éticos da medicina? qual o papel de um robô numa guerra, ou no combate à criminalidade? o que nos faz humanos? qual a nossa responsabilidade em nossas ações, ou, talvez, existe livre arbítrio?
As questões filosóficas são várias: quais os limites éticos da medicina? qual o papel de um robô numa guerra, ou no combate à criminalidade? o que nos faz humanos? qual a nossa responsabilidade em nossas ações, ou, talvez, existe livre arbítrio?
E há a direção de José Padilha, que leva certas afirmações ao paroxismo, fazendo com que estas afirmações se tornem, de fato, ironias.
Padilha também acaba por imprimir um certo ar de "Tropa de Elite", neste filme, a respeito da atuação da polícia. Quem viu os filmes brasileiros "Tropa de Elite" e "Tropa de Elite 2" há de sentir este clima.
Enfim, um bom filme. Valeu a pipoca.
28/02/2014.
28/02/2014.
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