Diário da Peste (IV) - Tele-entrega (II) - 06/04/2020


Hoje recebi um spam de um rede de restaurantes de certa tradição aqui no sul, entre a comida de verdade (como eles dizem em sua propaganda) e o "fast food". Eles servem pratos de comida, mas servem bem rápido, é fato. 

Então, como eu ia dizendo, recebi um emeio com propaganda e cupom de desconto dessa rede.

Quando chegou no final da tarde, fiz o pedido no saite. 

Primeira surpresa (pensando na experiência anterior com tele-entrega): era possível agendar o horário da entrega. Agendei para entre 20 e 21 horas. 

A segunda surpresa não chegou a ser uma surpresa: era possível acompanhar a evolução do pedido, em três fases; pedido realizado; pedido sendo produzido; pedido saiu para a entrega. 

Quando havia passado pouco das oito da noite, o saite informou que o pedido saiu para a entrega. 

Entre cético e crédulo, deixei meu apartamento e fui para a entrada do condomínio aguardar o pedido chegar. 

Não devo ter esperado quinze minutos (confesso que não controlei o relógio), e chegou o entregador. Pedido pago, refeição entregue, pude subir para desfrutar a refeição. Estava quentinha e apetitosa. 

Deu tudo muito certo. 

Só faltou a tensão para um bom texto literário. Histórias em que tudo acaba bem são aborrecidas. 

Seguimos em nossa quarentena, aguardando que o isolamento social amenize o aspecto trágico da epidemia que nos rodeia. 

06/04/2020.

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