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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

27/02/2024: sem publicação

O blogueiro metido a cronista está atrapalhado.  Tão atrapalhado que não conseguiu novamente se organizar para publicar uma crônica hoje. Se tudo der certo, uma nova crônica deve ser publicada em 5 de março de 2024.

20/02/2024: sem publicação

O blogueiro metido a cronista está confuso.  Se tudo der certo, uma nova crônica deve ser publicada em 27 de fevereiro de 2024.

A estranha situação de estar enviando uma mensagem ao meu pai morto sobre um velho relógio às vésperas do Carnaval de 2024

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Pai, Fiquei pensando em ti esta semana. Uma reflexão da semana passada  relembrou que neste dia 4 de fevereiro se completaram 34 anos da tua morte. Uma morte que senti muito, muito.  Estou escrevendo numa quarta-feira. No sábado será Carnaval. Possivelmente eu publique esse texto na Terça-Feira Gorda.  Não herdei muita coisa. Um pijama. Um roupão. Um par de sapatos. Tem um colega de trabalho que ficou com esse item de herança fixado na cabeça dele. Ele achou surpreendente que eu pudesse herdar um par de sapatos do meu pai.  Um relógio.  Esta semana usei este relógio. Aquele mesmo relógio comprado provavelmente em 1965. Teria sido na antiga Casa Masson? Um relógio que, para ti, era tão caro à época, que precisaste do apoio do salário de minha irmã para, como se dizia, abrir um crediário, e poder comprar esse relógio em não sei quantas vezes. Um dos relógios que sempre davas corda antes de deitar para dormir (o outro era o despertador que, às vésperas de conseguires te aposentar, chamava

Diário – leituras – Santas de Casa

Já se vão dois meses e alguns dias desde que li o livro Santas de Casa, de Fátima Farias.  Poderia de se chamar “contos, crônicas e memórias de uma menina de Bagé e de Porto Alegre”, pois nele estão entrelaçadas as lembranças da infância e juventude no município do sul do Rio Grande do Sul e de tempos posteriores na capital.  E são muitas lembranças. Das árvores frutíferas no pátio de casa. Das caminhadas para a escola (e depois a reflexão sobre a geografia alterada no reencontro desse caminho). Das conversas e dos silêncios das mulheres da família (mãe, vó, tias… as santas que dão nome ao livro). Do racismo sofrido pelo pai (ele era um dos músicos que animavam bailes em sociedades em Bagé, mas não podia frequentar essas mesmas sociedades – lembra do filme Green Book?).  Sendo que, me parece, a partir dessas memórias podemos generalizar o tipo de vida que levavam pessoas semelhantes em Bagé, no sul do Rio Grande do Sul, e em Porto Alegre, sua capital, na periferia do Brasil.  Um livro

3 de fevereiro de 2024. Se isso fosse um diário…

Não é um diário. É só um momento de recordações e comentários. Mas bem poderia ser uma entrada em um diário.  Em 3 de fevereiro de 1925 nasceu minha mãe. Portanto hoje é aniversário dela. Se estivesse neste mundo dos vivos, faria 99 anos.  Em 3 de fevereiro nasceu meu novo, recente, amigo, Carlos Leão. De fato, não me lembro que idade ele tem, mas, de qualquer forma, parabéns para ele por mais um ano de vida. Sempre é tempo de celebrar a vida.  Ontem, 2 de fevereiro, foi feriado municipal em Porto Alegre. Feriado religioso, católico: Dia da Senhora dos Navegantes. Também foi aniversário do amigo de longa data, Claudio Machado. Quantos anos? Eu chutaria 63, mas não tenho certeza. Amigo, provavelmente desde 1982, ou seja, há mais de quarenta anos. Se bem que houve aí um longo período sem nos comunicarmos. Não foi briga, são aqueles afastamentos que a vida gera vez por outra. Tudo bem. Hoje voltamos a nos comunicar.  E assim o tempo passa. 22 de janeiro passado se completaram seis anos de