Diário - teatro - Marxismo, ideologia e Rock'n Roll
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A peça abarca um arco temporal que vai de 1968, ano do fim da chamada "Primavera de Praga", um movimento reformista dentro da Tchecoslováquia socialista, até 1990, ano em que a antiga "Cortina de Ferro", de países do oriente da Europa com regimes socialistas, praticamente deixou de existir, e ano em que os Rolling Stones realizaram um concerto na Tchecoslováquia. E as personagens estão no circuito Cambridge/Inglaterra-Praga/
Contrapõe um jovem tcheco e idealista que estudava em Cambridge a um professor britânico alinhado com o socialismo existente então no leste da Europa. E idealiza o papel do rock and roll na abertura dos regimes, em especial na Tchecoslováquia.
A montagem do espetáculo inclusive distribuiu um prospecto (que se transforma em cartaz da peça), onde tenta explicar um pouco do contexto histórico, o que é bom, porque nesses 22 anos que se passam na peça muita coisa aconteceu no mundo. E a peça ainda dá um certo destaque para Syd Barrett, roqueiro fundador do Pink Floyd, e que abandonou o grupo em 1968, por conta de problemas de saúde mental.
Foi uma boa montagem. Os atores são bons. A iluminação funcionou bem. Houve uma maneira de manter os espectadores inteirados sobre o momento histórico que acontecia. A solução técnica para o envelhecimento das personagens no correr do anos foi muito boa. O final da peça deixou a desejar.
Em todo caso, uma boa montagem. Seria interessante que a peça saísse em turné pelos teatros do interior do estado.
11/06/2013.
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