Diário – teatro – TOC: Uma comédia obsessiva compulsiva
E a vida é assim, você pensa em algo, aí dá uma olhada para o lado, e quando se dá conta já se passaram quase dois meses.
Ou seja, faz quase dois meses que voltei a assistir a uma peça de teatro. Isso claro, depois do período da peste. Antes da peste a peça mais recente a que eu havia assistido fora “Parabéns, Senhor Presidente”, no Theatro São Pedro, em dezembro de 2019.
Então, em 7 de maio passado (já faz quase dois meses! Que absurdo!) fui ao Teatro do Bourbon Country, junto com meu filho, para assistir à peça “TOC: Uma comédia obsessiva compulsiva”.
Com texto de Artur José Pinto e direção de Lutti Pereira, a peça reúne Daniel Lion, Juliana Barros, Leticia Kleemann e Vinícius Petry, e tem percorrido o circuito de teatros da Grande Porto Alegre, com curtíssimas temporadas em cada um desses teatros.
A peça reúne uma moça com mania de limpeza, outra adepta de teorias da conspiração, um homem que não consegue mentir nem pisar sobre as divisões do piso. Esses três aguardam o terapeuta que poderá, ou não, ajudá-los com seus transtornos. O terapeuta demora a aparecer. Antes aparece um entregador de pizza. Juntos, os personagens viverão seus dramas diante do público.
Como é uma comédia, a peça não se preocupa muito com esses dramas humanos que os transtornos possam trazer a essas personagens. Nem explora os limites que qualquer terapia possa ter para amenizá-los.
Como é uma comédia, a principal preocupação da peça é fazer rir. Trazer alívio para uma noite de domingo. No dia seguinte a vida continuaria com seus sobressaltos e seus transtornos.
Meu filho riu às gargalhadas. Eu ri amarelo.
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25, 26/06/2023.
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