Happy Hour em 22 de fevereiro de 2023
Devo ter visto uma propaganda de uísque nos anos 1980 teorizando sobre happy hour. Se não me engano o locutor falou em “hora feliz”. As imagens mostravam a cidade de Nova York. Assim a happy hour seria um momento para relaxar após o trabalho, tomando algum aperitivo, enquanto se espera passar a hora do pique. Hora do rush na voz do locutor.
Claro que eu estou recriando e editando a minha memória daquelas propaganda e época. E talvez o mais interessante é que eu não tenho certeza da marca do uísque. Nem tenho certeza se não era outra a bebida do reclame e não uísque.
Pois bem. Quarta-feira passada era Quarta-feira de Cinzas. E justamente nesse dia, algo melancólico, me coube cumprir jornada presencial no meu trabalho, no nosso regime híbrido.
Como era Quarta-feira de Cinzas, o horário de início foi um pouco mais tarde.
Trabalhei as horas regulamentares, e fui fazer happy hour. Vejam só. No Boteco Andradas.
Nesse dia eu estava sozinho, e o roteiro do happy hour passava por um aperitivo, depois a janta, e depois o retorno ao lar.
Vídeos no celular me acompanhavam.
Até que entrou no bar, após estabelecer uma mesa na calçada para si e alguns amigos, o Ed Aristimunho. Provavelmente para lavar as mãos.
Figura simpática, me cumprimentou, comentou sobre a ipa à minha mesa, e falou dos amigos, coparticipantes com ele em uma oficina literária de contos.
Foi e voltou.
Terminada a minha programação, fechei a conta e fui embora.
Na passada, me despedi do Ed e seus dois amigos de escrita e copo. Ou copo e escrita.
Tanto faz. Escrita e abluções internas nos movem.
27, 28/02/2023.
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