"Amanhã tenho que passar na editora". São mais ou menos essas as palavras de Paulo, personagem de Carlos Heitor Cony, no livro "Pessach, A Travessia". Um escritor tendo um escritor como personagem é quase metalinguagem. Mas frase veio recorrentemente à minha mente neste final de 2018. Um motivo era que a Editora Metamorfose me pediu para retirar os volumes a que teria direito, por conta da antologia "Palavras de Quinta", publicada num sistema de compartilhamento de custos. Quase simultaneamente, tinham acabado os volumes que eu tinha comigo, de outra antologia em que participei, a "Santa Sede 7, Crônicas de Botequim" (2016) , e entrei em contato com a Editora Buqui, para adquirir mais, já que os autores participantes da antologia podem comprá-los com um bom desconto. E, de repente, no meio dessas necessidades, acabei realmente por me sentir um escritor. Alguém que já teve textos publicados em livro. Foram três antologias até agora. A...
Oi, Zé Alfredo!
ResponderExcluirVocê está achando bom ou ruim estar mais quentinho? :D Tem frente fria chegando aí...
Percorri a sua tag através do link que deixou no "Luz" e dos livros que leu, também li “Jogo da Amarelinha” de Júlio Cortázar. No começo achei um pouco difícil. Tive que voltar a leitura algumas vezes, mas depois deslanchei.
"As vidas que terminam como os artigos literários de jornais e revistas, tão portentosas no primeiro plano e acabando numa cauda desfeita, lá pela página trinta e dois, entre anúncios de liquidação e tubos de dentifrício."
Boa semana!!
Cara Luma,
ExcluirVeremos. Mas a princípio, esta nova frente fria não assusta. Acredito que seja o último suspiro, fraco, do inverno austral de 2013. :)
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