30 dias sem Barbara Sanco
Sexta-feira passada foi 5 de maio de 2023.
Já se passou um mês desde que Barbara se foi. Um mês, irremediavelmente, sem ela.
Eu costumava lamentar os longos períodos em que ela se recolhia por conta dos constantes problemas de saúde. Eram dias que ela não se deixava encontrar. Eram dias de espera. Espera que sua saúde melhorasse. E por conta disso, seu estado de espírito. Dias, semanas de espera.
Espera e esperança. Como dito, esperança de dias melhores. Esperança de reencontro.
5 de abril veio a fatal notícia. Não mais esperança de reencontro. A não ser, talvez, em uma outra vida.
Por enquanto não mais gostosos abraços apertados, não mais sorrisos cúmplices.
Só saudades.
Vou reproduzir abaixo os poemas que fizemos em nosso livro, Ménage Atroz, para o título "Vida" (o da Bárbara foi lido em seu velório).
Vida
Por Barbara Sanco:
Não há adeus real
É só um até logo
Pra quem é imortal
Por Claudia Lobato:
Tempo breve
De rir e chorar
Pra quem é mortal
Por mim:
O suspiro de quem vai
Fica gravado
Nas lembranças de quem fica
E aqui a crônica de despedida para Barbara neste blogue.
07, 09/05/2023.
Amei
ResponderExcluirObrigado pelo, Zé.
ExcluirUma grande homenagem, de um amigo maior ainda.