Hebdomadário boêmio masterclássico stanislawiano – capítulo IX

A nova masterclass da Oficina Literária Santa Sede, a edição de 2023, começou dia 9 de março.  Relatei isso antes. A edição deste ano homenageia Stanislaw Ponte Preta, alter ego, por assim dizer, do jornalista Sergio Porto.

No dia 3 de maio continuaram as leituras das crônicas que irão compor um livro e um saite (ou blogue).

Quando cheguei ao Apolinário naquela noite estavam à mesa, além do Rubem, o André, o Gian, o Felipe, o Edgar e o Altino. Naquela noite o S. C. Internacional enfrentava o Nacional do Uruguai, pela Taça Libertadores 2023 (placar final: 2 x 2). O Felipe sairia em seguida. Depois sairia o Edgar. Depois chegaria o Ronaldo. Depois chegaria o Magnus. Por fim chegaria a Carol.

Naquela noite, quando cheguei havia um prato de aipim frito sobre a mesa. Ele foi comunitariamente consumido. Depois o Wagner, um dos garçons, trouxe outro prato de aipim frito. Foi como uma espécie de epifania. Se a Sede é Sagrada, pois Santa, nunca foi necessário que o Rubem, vendo os diversos copos e bebidas sobre a mesa, dissesse “tomai, bebei”. Sempre vários brindes foram levantados. Assim como com as diversas porções de aipim (e batatas, e outros petiscos), ele nunca precisou dizer “tomai, comei”. Mas, em geral, há comunhão ao redor daquela mesa. 

Dito isso, as leituras seguiram. Pude acompanhar o texto do Gian, contando uma história da Néctar, em um bar. Gian é uma das poucas pessoas que imprime textos em folhas de formato de carta, em lugar do consagrado A4. Ronaldo trouxe um texto em que o narrador acompanhava a conversa da Néctar com uma médica, esta uma professora-doutora com baixa autoestima, na cafeteria de um hospital. Não acompanhei, mas pude ler depois o texto do Edgar, em que Ambrósio é brutalizado (segundo o que entendi). 

Terminadas as leituras, conversas. 

Depois partidas. Rubem. Altino. Gian. Carol. 

Eu e o Magnus fomos os últimos a partir.

O Apolinário estava quase fechando. 

.

.

01, 02, 09/05/2023.