Hebdomadário boêmio masterclássico stanislawiano – capítulo XII


A nova masterclass da Oficina Literária Santa Sede, a edição de 2023, começou dia 9 de março.  Relatei isso antes. A edição deste ano homenageia Stanislaw Ponte Preta, alter ego, por assim dizer, do jornalista Sergio Porto.

No dia 24 de maio continuaram as leituras das crônicas que irão compor um livro e um saite (ou blogue).

Sobre o capítulo XI, na semana passada, o Ed comentou que o texto desceu a minúcias. Nem tanto. Esqueci de citar que nosso pajador, Felipe Basso, fez uma declamação emotiva em 17 de maio. Felipe inclusive me autorizou a publicar o que consegui captar de seu ato

Seguindo...

Quando cheguei ao Apolinário naquela noite estavam à mesa, além do Rubem, o Altino, o André, o Kauer, o Edgar (aka Ed), e a Vivi. Depois não chegaria mais nenhum cronista. Edgar foi o primeiro a partir. 

Noite sem futebol nas telas de TV do Apolinário. O que pode inclusive ser um alívio, dependendo de para quem você torce.

Continuamos com um prato de bateria sobre a mesa. Procure por “tu dum tss” nos buscadores da internet (pode ser que a resposta venha como “ba dum tss”). Ainda não sei por quanto tempo continuarei repetindo esta informação.

Dito isso, as leituras seguiram. O primeiro texto a ser lido foi o do Kauer, onde um subordinado da personagem Néctar relata as agruras de trabalhar com TI, enquanto bebe o café de um boteco. André trouxe uma crônica-conto sobre o encontro de um professor e poeta bissexto com Fredinho durante uma oficina literária, citando o poeta português João Apolinário. Vivi trouxe uma crônica-mimética em formato de B.O. – boletim de ocorrência policial – sobre um incidente envolvendo o personagem Fredinho. 

Esse Fredinho está se saindo. Quem vier a ler o livro, verá. 

Novamente houve momentos em que a turma à mesa se tornou um pequeno coro. Em especial durante canção dos Secos e Molhados, Flores Astrais.

Terminadas as leituras, conversas. E daí a pouco chegou a Clau (Klau?), esposa do Kauer. Conversas profundas, sobre processo criativo. Processo criativo para música, literatura e… Publicidade. Kauer comentou de sua necessidade de estar sempre pensando em seu trabalho, sempre tentando manter a criatividade. Segundo ele, tal processo seria como a necessidade de manter uma fornalha a lenha sempre alimentada, pois se ela apagar será mais difícil reiniciar o processo. Ele falou em lenha e eu pensei em equipamentos eletrônicos a válvulas. 

A propósito, pela segunda vez nesta masterclass me pareceu que Kauer pontificava sobre o seu trabalho. 

Terminada a conversa, não lembro em que ordem saímos. Talvez tenhamos saído praticamente todos juntos. Ou talvez a ordem tenha sido André, Altino, Kauer e Clau (Klau?), Rubem e eu. 

Pois é, não me lembro. 

Certo é que Rubem e eu dividimos a carona paga. Naquela noite ele visitaria a mãe. E a casa da mãe, fica a meio caminho da minha casa. 

Acho que o Apolinário não havia fechado quando saímos. 

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29, 30/05/2023. 

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