Uma, duas, três, quatro mortes num domingo
Uma, duas, três, quatro mortes num domingo
Moacyr Scliar, 73 anos, médico e escritor gaúcho; Otávio Cardoso, 80 anos, ex-político também gaúcho; Carolina Scarpa, vulga Carola, 40 anos, celebridade paulista; e Benedito Nunes, 81 anos, professor e escritor paraense.
O que isso significa? Não sei. Provavelmente nada, a não ser que a “indesejada das gentes” chega para todo mundo, para alguns mais cedo, para outros mais tarde.
E, claro, a minha, talvez signifique que a nossa, ou a minha, ignorância é imensa. Ignorância no sentido de que ignoramos a existência de muitas coisas no mundo ao nosso redor.
Moacyr Scliar é um escritor conhecido nacionalmente, e muito reconhecido regionalmente, um orgulho para os gaúchos que leram suas obras.
Otávio Cardoso foi um político que fez carreira como quadro técnico da ARENA durante o regime militar (1964-1985), tendo se tornado senador biônico, quando do falecimento do senador Tarso Dutra. Ultimamente era mais conhecido por ser o marido da recém-eleita senadora Ana Amélia Lemos.
Carolina Scarpa se tornou famosa ao casar com o playboy Chiquinho Scarpa. Foi assunto para as revistas e os programas de TV de fofocas. O casamento durou apenas nove meses, e ela alegava que o casamento acabou porque ela descobriu que Chiquinho Scarpa era gay.
Benedito Nunes era professor titular na Universidade Federal do Pará, a UFPA. Tinha uma obra relativamente conhecida em estudos literários, e era figura muito benquista no seu estado natal.
E foi o professor que me deixou mais encafifado a respeito de minha ignorância. Tenho quase certeza que eu nunca havia ouvido falar nele, até ler algum de seus necrológios.
De novo: o que isso significa? Quase nada. Só um pensamento que me ocorreu.
02/03/2011.
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