Até Mais, e Obrigado pelos Peixes!

Até Mais, e Obrigado pelos Peixes!

No quarto volume da trilogia de Douglas Adams, Arthur Dent volta à Terra. Mas a dúvida que persiste por todo o livro é “é mesmo a Terra?”.

A suposta demolição do planeta levada a cabo pelos vogons no primeiro livro, é recebida como uma alucinação coletiva. Na Inglaterra se tornou senso comum uma certa teoria conspiratória, na qual tudo não teria passado de uma ilusão causada pela CIA.

Contudo, os golfinhos e as baleias desapareceram do planeta. Por que tal sumiço teria acontecido?

Neste volume também acontece de Arthur descobrir uma jovem chamada Fenchurch, pela qual se apaixona, e com quem vive momentos de felicidade, apesar de algumas coisas estranhas envolvendo a moça.

No livro há uma divagação sobre o “errar a queda”, e seu uso. “Errar a queda” basicamente significa que se você não estiver alerta durante, por exemplo, um tropeço, a distração fará com que a lei da gravidade seja suspensa. Você pode flutuar e voar, e só voltará ao chão se se concentrar nisso.

Curiosamente se poderia dizer que o final do livro poderia muito bem marcar o fim da série de livros, com uma mensagem do Criador às criaturas, em algum canto obscuro do Universo. O livro tem um final melancólico, como parece ser o humor de Adams para a série.


ADAMS, Douglas. Até Mais, e Obrigado pelos Peixes. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.


02/03/2011.

Comentários

  1. Engraçado, cheguei no blog por acaso. Porque um amigo do elenco do Linguiceiro publicou o seu comentário sobre a peça. Comecei a explorar o blog e me deparei com esta postagem de algo que me é tão próximo... O guia do mochileiro das galáxias!
    Para retornar ao eixo inicial deste comentário, deixo um convite para outra peça, que trata, de certo modo, de brincar com as "reflexões" que o Douglas Adams nos deixou, com o seu jeito peculiar.
    http://teatrite.blogspot.com.br/2012/07/espetaculo-v-ao-cubo.html

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