Diário - cinema - Bohemian Rhapsody


Já se vai algum tempo desde que assisti o filme "Bohemian Rhapsody" ("Bohemain Rhapsody", Estados Unidos, 2018), produção que recria parcialmente a biografia do Queen, e seu vocalista Freddie Mercury. 

Difícil saber se devemos encarar o filme como ficção ou recriação. A Wikipédia em inglês relata uma série de imprecisões do filme. O colega blogueiro Emilio Pacheco também comentou sobre o erro, de o concerto da banda em São Paulo, em 1981, ter sido tratado no filme como a participação do grupo no Rock in Rio. Mas, enfim, tudo isso me parece pouco importante.

O filme relata uma história de superação de limites, de autoconfiança, de brigas e reconciliações, e tudo isso embalado por uma trilha sonora ótima, que permanece atual, quando estamos próximos do trigésimo aniversário da morte de Freddie Mercury. 

Na primeira parte do filme, acompanhamos a ascensão do grupo e a comentada acima autoconfinação de Freddie. Eu fiquei particularmente comovido com o caminho da banda para o sucesso. E a comoção continua com a chegada ao topo e os percalços que isso traz, bem como com a "decadência" mostrada no filme. Repetindo: e tudo isso com a trilha sonora do Queen. 

O ator Rami Malek encarna muito bem Freddie Mercury, e, como li em algum lugar, os atores Gwilym Lee e Ben Hardy assumem semelhança assustadora com Brian May e Roger Taylor, respectivamente. 

Ótimo filme. É um caso clássico em que a arte se torna muito mais bela que a vida, pois seleciona e mostra as melhores, ou as mais emocionantes, partes da vida. 

Altamente recomendado. 


10/01/2019.

Comentários

  1. Eu adorei o filme, mas meu lado "pesquisador" se incomoda um pouco com as liberdades que o roteiro tomou. Isso ficou mais claro ainda depois que escutei um audiobook com a biografia de Freddie Mercury. Na verdade o filme é apenas "inspirado" na história dele. Existem muitos outros casos de cinebiografias romanceadas, como "A Madre Superiora de Dominique" e até mesmo "Coração de Luto", de Teixeirinha. O problema é o "povo em geral" passar a acreditar que tudo aconteceu como os respectivos filmes mostram.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é. O filme é empolgante, mas precisa ser visto mais como ficção que como recriação da realidade.
      Mas é certo isso que dizes, a tendência é confundir o filme com o que aconteceu.

      Excluir
  2. Por sinal, hoje comprei o Blu-ray. Esse eu fazia questão de ter em minha coleção.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Poemas de Abbas Kiarostami na Piauí de Junho/2018

Sessão de Autógrafos - A Voz dos Novos Tempos

Feliz aniversário, Avelina!