O Antonio Prata, meu domingo e Blackbird
Era um domingo de outubro. Um domingo de primavera. Agradável, quase quente.
No sábado antes daquele domingo eu li uma crônica de Antonio Prata. Falava sobre a história dos Beatles, o show de Paul McCartney em São Paulo e sobre como acontece uma comoção boa quando Paul canta Blackbird. A canção provoca a mesma reação em tantas mentes diferentes, como diz Prata, “uma chuva de serotonina”.
Era um domingo de outubro. Um domingo de primavera. Agradável, quase quente.
Eu havia subido a serra. Almocei em um restaurante de beira de estrada em Picada Café. Comida boa a preço que muitos chamariam de honesto, embora eu não tenha certeza sobre o que seja um preço honesto. Boa companhia.
Para chegar lá, e para voltar, a bela estrada no trecho da BR116 que liga Porto Alegre à serra no nordeste, apelidada de Rota Romântica.
No volta, entre Canoas e Porto Alegre peguei a Rodovia do Parque. Entardecer. No rádio começa a tocar Blackbird. No meu cérebro uma chuva de serotonina.
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Imagem da BR448 – Rodovia do Parque vista no saite do DNIT, sem autoria atribuídas
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20/10/2024, 26/11/2024.
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