Tempo que passa, Gente que se vai


Por esses dias perdemos duas pessoas célebres. 

Na sexta-feira, 22, faleceu o Rabino Henry Sobel, em decorrência de um câncer. Ele foi rabino por mais de 30 anos na Comunidade Israelita Paulista. Ficou famoso por, na época, 1975, praticamente denunciar o assassinato do jornalista Vladimir Herzog. Para lembrar: Herzog, se apresentou ao DOI-CODI do 2º Exército, em São Paulo, para prestar depoimento sobre a acusação de ligações com o Partido Comunista. Foi detido, torturado e morto. Depois os oficiais do DOI-CODI montaram uma cena e declararam que Herzog teria se suicidado. Sobel viu as marcas da tortura e, na prática, declarou que o jornalista havia morrido sob tortura. Sobel se tornou um grande ativista de direitos humanos. 

No mesmo dia 22 faleceu o apresentador de TV Gugu Liberato. Acho que o impacto da morte dele foi maior para uma geração posterior à minha; a do meu filho, por exemplo. Eu o tinha como mais um apresentador de TV, em um tempo em que a TV ia, cada vez mais, perdendo importância para mim. Mas devo reconhecer que ele marcou época por seus programas nas noites de sábado e tardes de domingo no SBT. Gugu se foi cedo demais, aos 60 anos, em consequência de ferimentos causados por um acidente doméstico. 

25/11/2019.

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