Chico Buarque - As Caravanas



Em 19 de agosto de 2018, um domingo, eu estive no Auditório Araújo Vianna, para assistir um show do compositor e cantor Chico Buarque de Hollanda, baseado em seu disco mais recente, "As Caravanas". 

Faz tempo que sou fã de Chico, provavelmente desde que minha irmã apareceu em casa com o disco "Meus Caros Amigos" (1976). Desde então, adquiri alguns poucos discos. De fato, uma discografia completa é algo para grandes fãs e especialistas, pois há mais de trinta discos gravados por Chico.

Eu sempre quis ir a um show dele, mas nunca havia conseguido. Não sei se não me liguei o suficiente, ou se sempre achei os ingressos caros. Bom, neste caso, acabei achando que era uma situação de "agora ou nunca", pois o artista está com 74 anos e eu com mais de 50. Os ingressos eram caros, como nunca cansou de me lembrar meu amigo Tiaraju Mathyas Guerreiro, mas, vou repetir, era uma situação de "agora ou nunca". 

E a primeira coisa que percebi no show de Chico é que ele era menos alto que eu imaginava, ou do que me parecia pela TV. Mas que importância isso faz, não? 

Para um artista que tem imenso número de composições, Chico abre seu show com uma música de Assis Valente - "Minha Embaixada Chegou" - da década de 1930. Depois seguem canções alternadas entre o disco mais recente, o já citado "As Caravanas", e canções consagradas de outros discos. Foram momentos para ouvir, relembrar, aplaudir e se emocionar. Nesse aspecto, acho que a cobertura do show (o de sexta-feira, dia 17) feita por Luiz Gonzaga Lopes para o Correio do Povo, me representa e vale bem o que foi o show também de domingo.

uma setlist do show do dia 17, que vale também para o show do dia 19.

Chico esbanjou simpatia e vitalidade ao longo de quase duas horas de show. 

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12/10/2018.

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