Indo Assistir o Super Bowl 50 no Cinema


Indo Assistir o Super Bowl 50 no Cinema



Pois em 9 de fevereiro de 2016, domingo de Carnaval, fui novamente assistir ao Super Bowl, a grande final do futebol americano, no cinema.


Já expliquei boa parte da mecânica do jogo quando comentei aqui, a partida do "XLIX SuperBowl", entre Seattle Seahawks e New England Patriots, vencida por esse último.


Assistir ao Super Bowl 50, realizado em San Francisco, na Califórnia, não deveria ser uma experiência muito diferente. Com a vantagem que, como eu não torcia para nenhum dos times em campo, nem desgostava de nenhum deles.


Iriam decidir o Super Bowl 50 o "Carolina Panthers", campeão da NFC, e o "Denver Broncos", campeão da AFC.


Novamente a narração nos cinemas ficaria a cargo do pândego Rômulo Mendonça, com os comentários do especialista Paulo Mancha.


Como eu disse no outro texto, é uma experiência de cerca de três horas, ou mais, por conta dos constantes travamentos do cronômetro, nas diversas circunstâncias em que isso acontece no jogo.


Tendo acompanhando o campeonato, que normalmente dura de setembro a janeiro, eu achava que o Caroline Panthers era levemente favorito. Tinha o melhor ataque, e na final da NFC havia vencido o Seattle Seahawk por 31 a 24, sendo que esse placar não diz a realidade do jogo, em que o Carolina saiu amassando o Seattle, e depois relaxou, permitindo a recuperação do time da costa oeste.


Já o Denver Broncos chegou ao Super Bowl como a melhor defesa do campeonato. Defesa essa que havia sido fundamental para que o time vencesse o New England Patriots por 20 a 18 na final da AFC, tendo o Patriots chegado a essa final com muitos jogadores lesionados.


Já o que ocorreu em campo, foi diferente da minha expectativa. No jogo da melhor defesa, contra o melhor ataque, a melhor defesa levou a melhor, e os Broncos venceram por 24 a 10, com dois "touch downs" provocados pela defesa dos Broncos. Na hora fatal, o melhor ataque falhou clamorosamente.


Jogos de defesa são duros de ver, e não raro são monótonos e sem emoção. Quase foi o caso aqui, mas a emoção se deu mesmo pelo fato da defesa dos Broncos conseguir os tais dois "touch downs".


O show do intervalo foi do Coldplay, com participação de Bruno Mars e Beyoncé.


Os fatos negativos para mim: um rapaz que resolveu vestir a camisa do Broncos, gritando como se estivesse num estádio, e inclusive manifestando um ódio anti-patriots. Deve ser coisa de algum torcedor da dupla grenal que resolveu aplicar o sentimento anti-Inter ou anti-Grêmio ao futebol da bola oval bicuda. O outro fato foi um outro imbecil chamar Beyoncé de gorda, gritando para toda a audiência do cinema. Deu vontade de dizer que gorda era a mãe dele. Mas eu não conhecia a mãe dele.


Enfim, parece que pelo menos dois indivíduos vieram para o cinema com o espírito de corja dos estádios para a sala de cinema. Estragaram o meu prazer de ver o jogo.


Acho que verei as próximas edições do Super Bowl em casa.

21/02/2016.

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