Hebdomadário boêmio masterclássico stanislawiano – capítulo XVI

A nova masterclass da Oficina Literária Santa Sede, a edição de 2023, começou dia 9 de março. Relatei isso antes. A edição deste ano homenageia Stanislaw Ponte Preta, alter ego, por assim dizer, do jornalista Sergio Porto.

No dia 21 de junho continuaram as leituras das crônicas que irão compor um livro e um saite (ou blogue).

21 de junho foi o início do inverno. Solstício. Solstício, palavra esta que acabou associada com uma série de outras paroxítonas acentuadas, tais como precipício, propício, prepúcio. Talvez ofício. 

Era início de inverno, mas ainda parecia outono. Foi um dia nublado e de chuva fraca. Temperaturas amenas. Durante a noite continuava a chuva fraca e contínua. 

Quando cheguei ao Apolinário naquela noite estavam à mesa, além do Rubem, o Magnus, o Gian, o Edgar, e o Altino. A mesa ainda receberia a visita da Dio. 

Aquela foi uma noite sem futebol. Estávamos na sequência desse advento que obstrui campeonatos mundo afora, a “Data FIFA”.

O prato de bateria continuava sobre a mesa. Se quiser, procure por “tu dum tss” nos buscadores da internet (pode ser que a resposta venha como “ba dum tss”). 

As leituras seguiram. Edgar trouxe seu texto “50 K”, um conto que cita a personagem Niúra. Magnus trouxe longa crônica sobre vestuário, com a personagem Néctar, em um estilo que pareceu bastante stanislawiano. 

Com a chuva, o Apolinário estava entregue a nós. 

Os garçons, o Rodrigo e o Wagner, colocaram um filme de 2008 em uma das telas do Apolinário, “A Era da Escuridão – Crônicas Mutantes”.

Terminadas as leituras, a conversa de costume. 

E depois as pessoas indo embora. O primeiro foi o Edgar. Depois o Rubem, seguindo o horário do ônibus. Depois o Altino e a Dio. E o Magnus. 

Gian e eu tomamos a saideira. 

Saímos quando o Rodrigo fechava o Apolinário. 

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25, 27/06/2023.