Diário - cinema - O Rei Leão (2019)


Um pouco atrasado, fui assistir à nova animação (animação?) "O Rei Leão" ("The Lion King", Estados Unidos, 2019), sobre as aventuras e a jornada de Simba. Curiosidade: esta nova animação da Disney é dirigida por Jon Favreau, o diretor do primeiro filme do Homem de Ferro (a propósito, ele atua em Homem de Ferro, como Happy Hogan). 

O filme me fez me perguntar qual será o limite para a computação gráfica na criação de realidades. Eu estava assistindo a uma animação, mas me parecia um filme. Enfim, vamos ver o que o futuro nos trará. 

Este "remake" segue basicamente o mesmo roteiro da animação de 1994, com algumas poucas e não muito importantes variações. Isso não é estragar o prazer de assistir. Quem viu o desenho de 1994, viu. Quem não viu, não viu. 

Mas é interessante o efeito do filme em mim, 25 anos depois. 

Naquela época, meu pai recém havia falecido, minha mãe era viva, meu filho um menino ainda não alfabetizado. 

Hoje sou totalmente órfão, e meu filho é um homem. 

A questão de ser filho, a questão de ser pai, a questão da morte se apresentaram para mim de maneira muito diferente da de 1994. Ver, ou rever, este filme traz toda uma carga emocional nova. O que não seria de se esperar de um filme dirigido ao público infantil (o cinema estava cheio de famílias com crianças pequenas, justamente, como aconteceu comigo em 1994). 

Como a versão de 1994, eis um bom filme. Distrai os pequenos, pode fazer os grandes pensarem. 


20/08/2019.

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