Ceia de Natal: convém manter-se hidratado


Ceia de Natal: convém manter-se hidratado


Então é Natal. As pessoas enchendo as lojas atrás dos presentes. A decoração característica, com árvores montadas, estrelas, algum presépio aqui e ali. Algumas igrejas entram no clima e celebram domingos de anunciação, e os cultos das vésperas.
É uma das grande noites de ajuntamento familiar, para aguardar o momento de abrir presentes e comer a ceia.
Ah. A ceia de Natal.
Aquelas mesas bem decoradas com velas, e guirlandas. E com pratos caprichados. E variedade de bebidas.
Podemos começar com as sempre presentes nozes, e as castanhas, sejam as de caju, sejam as do pará. Estas são sempre um bom aperitivo, para iniciar a comer. Ir enganando a fome nos primeiros momentos.
Podem ser acompanhadas por um vinho tinto, não muito forte. Ou pela indefectível Coca-Cola, que provavelmente vai estar a postos para as crianças, ou para os abstêmios. Refrigerantes de baixa caloria também caem bem, por conta de quem diz estar em regime, ou tiver restrições ao consumo de açúcar.
Deverá, claro, haver pratos de frutas descascadas e cortadas. Bananas estão sempre à mão. Maçãs também podem estar presentes. Morangos podem ser encontrados. Melancias e uvas costumavam ser frutas da estação. Hoje podem estão no mercado praticamente o ano todo. E podem estar à mesa. Ao contrário da crença popular melancia com uva não faz mal, exceto se comermos uma melancia inteira, e um quilo de uvas junto. A suculenta manga deve ser descascada e cortada em pedaços, afinal não é muito conveniente ficar chupando manga à mesa de Natal.
Depois podemos ter uma torta fria. Eu acho bom com frango desfiado. Mas tem gente que gosta de acrescentar palmito.
E vamos aos pratos principais.
Para ficarmos sadios, as saladas. Tomates, alfaces, cebolas, todos bem lavados, e cortados. Além dos tradicionais sal, vinagres e azeite, hoje em dias há uma variedade de molhos prontos que podem ser acrescentados à salada: rosé, caesar, parmesão, ... Todos em bisnagas prontas para serem usadas para dar aquele toque especial à salada.
Há o arroz. No Natal, muito arroz à grega é feito. Mas como eu não gosto muito de passas, eu prefiro um arroz de forno, com carne moída, ervilha, milho e ovo cozido picado. Com cobertura de queijo.
E as aves assadas. Acho o peru complicado. Tem seu cozimento lento, e é difícil fazer com que a carne não fique seca e sem gosto no final. Melhor mesmo os tais chester ou bruster, que são versões especiais do frango comum. Carne macia e saborosa, e preparo mais rápido.
E podemos ter até o presunto tender, que eu prefiro feito salgado.
Nesse ponto, entre as bebidas, continuam disponíveis os refrigerantes já citados, e o vinho. Podemos acrescentar os espumantes, mais suave ou mais seco, dependendo dos gostos. E ainda há a cerveja, ou as cervejas, já que agora há toda uma variedade de cervejas artesanais.
E após o principal, passamos à sobremesa.
Nessa época do ano panetone é amplamente distribuído. Mais recentemente temos a sua variação chocotone.
Doce também seria haver nessa mesa um pudim de leite. Pudim de leite bem preparado é ótimo.
Pode haver também as rabanadas, se bem que elas dão bastante trabalho para serem feitas.
Também poderia haver nessa mesa arroz de leite com canela. E torta de chocolate.
Com tudo isso, convém manter em casa remédios digestivos, para o estômago e o fígado, além do ácido acetilsalicílico, nossa popular Aspirina. E muita água para se manter hidratado.  

12/10/2015: Crônica feita durante a Oficina Santa Sede de Primavera 2015, com Rubem Penz. A ideia aqui era juntar uma efeméride com um pecado capital…

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