Diário - cinema - Interestelar
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“Interestelar” (“Interstellar”, Estados Unidos, 2014) é um filme de ficção científica que relata algo como uma crise ecológica no planeta Terra, e a busca por parte da humanidade de um novo lar, isto é, um novo planeta que a humanidade possa colonizar.
É um filme interessante por tentar aplicar à ficção da viagem interestelar as teorias da relatividade, impactando diretamente sobre as personagens na tela.
Não que isso dê muito sentido ao que é apresentado na tela. O que é exposto sobre os tais “buracos de minhoca”, isto é, portais dimensionais do universo, e o que pode acontecer dentro de um “buraco negro”, nem sempre bate com o que os livros de divulgação científica informam, mas aí vale a regra de sempre, “bem, é um filme de ficção afinal”.
Mas vale muito pelos dramas humanos expostos. O impacto que tem sobre alguém que viajou pelo universo, voltou e encontrou as pessoas que ele deixou na terra muito mais velhas, enquanto ele não envelheceu tanto assim.
Ou o exemplo de como o universo pode ser imenso e a humanidade quase nada.
Ou como a solidão pode levar seres humanos a medidas descontroladas.
O espaço é imenso e inóspito. Vimos isso recentemente no filme “Gravidade”. Vemos novamente isso nesse “Interestelar”.
Matthew McConaughey não está tão bem como em “Clube de Compras Dallas”, mas segura razoavelmente bem o seu papel, como Cooper, o homem que era um astronauta, que virou um fazendeiro, que queria ser um astronauta. E Anne Hathaway também segura bem como a Doutora Brand, sua companheira astronauta no espaço longínquo.
Um bom filme, onde, como foi dito, a ficção científica serviu para mostrar o drama humano.
27/12/2014.
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