Diário da Peste (X) - Mortes, Muitas Mortes


Há seis anos, um título de entrada no meu blogue era "A morte se destaca nas manchetes dos portais". Na ocasião eu comentava as mortes do ator Philip Seymour Hoffmann, e do cineasta Eduardo Coutinho, em meio ao calor do verão de Porto Alegre na época (era fevereiro, e a temperatura tinha batido em 38ºC). E eu ficava chateado com essas mortes.

Nunca esperaria chegar onde estamos agora, que cruzamos a linha de dez mil brasileiros mortos pela covid-19, pelo novo coronavírus, na semana que recém terminou (em 09/05/2020). E infelizmente não é possivel dizer que o pior já passou. Temos uma capital colapsada, Manaus, e outras, Fortaleza, São Luis, Rio de Janeiro, no limite, à beira desse colapso. 

E temos outros brasileiros e brasileiras fazendo pouco caso da doença, querendo que tudo volte "ao normal", se expondo e expondo a outrem aos riscos da contaminação, dos sintomas, e, no limite, expondo à morte. 

Quando todas essas enfermidades passarão?

10/05/2020.

Comentários

  1. O mais triste é que esta pandemia um dia passará, seja pelo tempo, medicação ou vacina, mas o egoísmo humano e a insensibilidade não.

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