Diário - cinema - Kong: A Ilha da Caveira


Diário - cinema - Kong: A Ilha da Caveira


"Kong: A Ilha da Caveira" (Kong: Skull Island, 2017) é mais uma versão cinematográfica sobre um gorila gigante, que vive em uma ilha remota e desconhecida, e é descoberto pelo moderno homem civilizado. Também pode ser encarado como uma variação da história de "a bela e a fera", embora nesse mais recente filme, a mocinha Mason Weaver (Brie Larson) não seja uma dama que seduz e implora proteção do bichão.
King Kong já é uma figura marcante da cultura pop, com inúmeros filmes, desde a primeira versão, em 1933, pela RKO, onde, levado por seus captores, ele acaba escalando o Empire State Building. Na minha infância tive a oportunidade de assistir a versão de 1976, com Jeff Bridges e Jessica Lange. Houve até um álbum de figurinhas que foi vendido à gurizada da época. Pouco tempo depois, foi feita no Brasil uma comédia paródia chamada Costinha e o King Mong. Antes disso os japoneses já haviam colocado o gorila para lutar com Godzilla, na década de 1960. Também houve um desenho animado nos anos 1960, que chegou a passar na TV brasileira, na década seguinte. E, por fim, o diretor Peter Jackson rodou um "remake" mais fiel ao clássico de 1933, em 2005.
Neste filme, uma equipe de pesquisa consegue a escolta de parte do exército estadunidense, que está deixando o Vietnã no início da década de 1970, para explorar uma ilha desconhecida. Lá eles vão encontrar formas estranhas e gigantescas de vida, entre elas, Kong, que é chamado de "rei da ilha" por um grupo indígena que vive por lá.
Diferente nesse filme, em relação aos anteriores, é que Kong não chega a ser removido da ilha. Além disso, o filme tem um viés mais ecológico, digamos assim.
Gostei do papel de Brie Larson como fotógrafa da expedição. Dizem até que ela realmente tirou as fotos que são mostradas no filme. E como fotógrafa dos anos 1970 ela teve que fotografar com película. Talvez a Kodak agradecesse. Eu gostei, mas acho que para certas cenas, ela teria que ter trocado de lentes, e isso não é mostrado no filme.
Esse filme também parece ser parte de um universo do qual faz parte o Godzilla que apareceu no filme de 2014.
Enfim, vale (ou valeu) a pipoca.



05/06/2017.

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