Diário - leituras - Toda luz que não podemos ver


Diário - leituras - Toda luz que não podemos ver


"Toda luz que não podemos ver" conta uma história ambientada imediatamente antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Conta a história de Marie-Clare LeBlanc, uma menina francesa, filha de um funcionário do museu natural, moradora de Paris, que fica cega aos seis anos, por uma doença degenerativa. E também conta a história de Werner Pfennig, um menino alemão órfão, cujo pai morreu num acidente nas minas da região do Ruhr.
Ela, por conta da atividade de seu pai, continua uma menina curiosa, e relativamente feliz dentro de suas limitações. Ele é um menino muito esperto que aprende a consertar aparelhos de rádio muito cedo.
Com esse foco em duas crianças, que estão se tornando adolescentes durante a guerra, a história consegue conter uma certa inocência, contra a crueza do que foi aquela guerra na Europa.
Como pano de fundo, a ambientação na cidade francesa de Saint-Malo, e a busca por um raro diamante, que pode conter uma maldição.
“Toda luz que não podemos ver”. Pela metáfora óbvia de uma personagem deficiente visual, mas também pelas divagações físico filosóficas sobre a capacidade do ser humano de enxergar a luz (não enxergamos todo o espectro da radiação), ou, no caso das atividades de Werner, as ondas de rádio.
É uma história cativante, em alguns momentos comovente. Foi uma boa leitura.

DOERR, Anthony. Toda luz que não podemos ver. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015.


13/07/2016.

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