Diário – show – Marisa Monte: Portas



Depois de quase três anos, sendo uns dois e meio de peste, quatro doses de vacina, retornei ao Auditório Araújo Vianna para assistir a um show. 

Foi no dia 16 de setembro passado. O show: Portas, de Marisa Monte. 

Me lembrei as palavras de Pete Townsend encerrando o show do The Who no Beira-Rio em 2017. Algo na linha do “foi muito bom estar aqui, pena que levamos tanto tempo para vir” (há cinco anos, septuagenários era improvável que pudessem retornar). Eu também demorei muito para assistir um show de Marisa Monte. Se for contar do lançamento do primeiro álbum, a cantora e compositora tem mais ou menos uns 33 anos de carreira. Mais de uma dúzia de álbuns lançados. Fazer o quê? Antes tarde que ainda mais tarde. 

Mas espero poder assistir a outros shows da musa, da maga. 

Sim, porque o show foi puro encantamento. Ela entrou no palco vestida com um vestido prateado brilhante. E começou cantando a música título do mais recente álbum e que também dá nome ao show. Portas. 

Do álbum Portas, ela também cantou Quanto Tempo, A Língua dos Animais, Vento Sardo, Elegante Amanhecer, Praia Vermelha, Calma, Você Não Liga, Pra Melhorar, Feliz, Alegre e Forte. São as que me lembro. Aliás, me pareceu que o público ainda não prestou atenção no álbum mais recente. 

Cantou também Depois do álbum anterior. E outras. Infelizmente não anotei o setlist todo. 

Encerrou o show com Magamalabares. 

Mais umas três canções no bis. O bis foi encerrado com ela puxando Bem que se quis à capela. 

Foi interativa e simpática. Marisa Monte é puro encantamento, com sua voz doce, que emana mel. 

Espero poder assistir a shows dela novamente.


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19/09/2022.

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