Diário da Peste (XII) - Live de Milton
Aconteceu no domingo a "live" do Milton Nascimento. Eu vi em videotape. Quando parei para ver a live já tinha terminado (disponível no YouTube<https://www.youtube.com/watch?v=tQb7h-1Yp2U&feature=youtu.be>).
Foi como um longo "pocket show", com Milton em uma sala que fazia a função de palco, acompanhado apenas por um tecladista/acordeonista e um violonista/guitarrista.
A voz de Milton já não é a mesma de sua mocidade (e de quebra ele parecia algo resfriado), mas, ainda, que voz! Para quem é fã, como é o meu caso, não há do que reclamar.
Alguém ainda fez a gentileza de colocar nos comentários o setlist desse singular show:
07:44 - Nada será como antes
11:04 - Caçador de mim
15:10 - Saídas e bandeiras Nº2
18:10 - O Cio da terra
21:54 - Cais
28:41 - Tudo que você podia ser
31:48 - Morro velho
36:49 - Paisagem da janela
39:59 - Dos Cruces
44:43 - Clube da Esquina II
49:50 - Para Lennon e McCartney
54:34 - Promessas do sol
57:40 - Ponta de areia
1:00:52 - San Vicente
1:05:11 - Nos bailes da vida
1:09:45 - Outubro
1:14:09 - Paula e Bebeto
1:17:54 - Quem sabe isso quer dizer amor
1:21:38 - Maria, Maria
1:26:19 - Caxangá
Um show com as peculiaridades de nossa época. Aquele auxiliar de palco, muito comum em shows, que entrega ou retira instrumentos do músico, estava totalmente coberto com equipamento de proteção contra contaminação, roupas, máscara e luvas. E cada vez que interagia com Milton, borrifava álcool gel (suponho) nas mãos do cantor.
O show era patrocinado por um fabricante de cachaça de Minas Gerais. Os três músicos do show disseram que era uma marca de cachaça muito boa, mas também disseram que não bebiam.
Enfim, um show com muitas boas músicas, e alguns momentos sublimes, como sublime ainda é a voz de Milton.
29/06/2020.
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