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Mostrando postagens de junho, 2011

Demônio

Demônio Demônio neste caso, é uma produção cinematográfica de 2010. No feriado da Páscoa, meu filho resolveu locar o filme. Ele disse que lembrava do cartaz do filme, quando ele estava nos cinemas. Eu não me lembro de tê-lo visto. Demônio (Devil, 2010, Estados Unidos) é um filme do diretor M. Night Shyamalan, sem que ele o tenha dirigido. Explico: o filme parece um filme dirigido por M. Night Shyamalan, mas ele apenas parcialmente redigiu a história e foi produtor. A direção mesmo ficou a cargo de John Erick Dowdle, conforme informa o saite do IMDB . Mas de fato parece um filme de Shyamalan. Lá estão a cidade da Filadéfia, em sua linha do horizonte, um protagonista atormentado, e um final redentor. E uma história contada em um tempo não muito longo, no caso cerca de 80 minutos. Mas não consegui identificar o próprio M. Night Shyamalan atuando em alguma pontinha do filme, como acontece com os filmes que ele dirige. Na Filadélfia, um suicídio permite que o demônio venha atorment

Diário - Final da leitura das Confissões de Santo Agostinho

Diário - Final da leitura das Confissões de Santo Agostinho Finalmente terminei a releitura das Confissões de Santo Agostinho. Eu havia registrado o início da releitura em 14/03/2011 , o que significa que a releitura demorou três meses, o que me parece muito, mas tem suas explicações. É mais difícil de atravessar As Confissões que um romance policial, por exemplo. Na primeira parte da obra Agostinho rememora sua vida, desde a mais tenra infância até sua conversão a Jesus na Igreja Católica do final do século IV. E isso poderia ser o fim da obra. A biografia de Santo Agostinho, escrita pelo irlandês Peter Brown, questiona o porquê dela não terminar ali. Se fosse apenas um livro de memórias, ou uma auto-biografia terminaria ali, mas Agostinho achava que tinha mais a dizer. Na segunda parte, Agostinho se entrega a uma série de reflexões altamente especulativas sobre Deus e as Escrituras. Neste sentido a obra se transforma de um livro de memórias para a especulação filosófica e u

Uma Noite de 1983

Uma Noite de 1983 Naquela noite ele se sentou ao lado dela na sala de aula. Talvez para a realização de alguma atividade em grupo. Sentado ao lado dela, em um momento, ele começou a escrever um poema sobre a classe. Começou dizendo: "Quem me dera abraçar / e ser abraçado...", e nesse ritmo escreveu uns dez versos. Era uma cantada. Fazia algum tempo que eles caminhavam juntos por boa parte da Avenida Duque de Caxias, após as aulas. A escola ficava quase no início dessa rua, e havia uma longa caminhada até os pontos de ônibus, em volta do Mercado Público. Podiam até dizer que eram amigos. O fato de estudarem juntos facilitava a aproximação. Atividades em grupo em sala de aula, idas da turma ao cinema para algum filme recomendado pelos professores... E as caminhadas pelas subidas e descidas da Duque de Caxias. Ele era um tosco. Rapaz quieto, cuja timidez era constantemente confundida com antipatia. Claro que as muitas convicções da juventude e a escassez de sorrisos

Dispositivos eletrônicos fazem com que a diversão nunca acabe

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Dispositivos eletrônicos fazem com que a diversão nunca acabe Recentemente adquiri um dispositivo eletrônico que nem é tão inovador em termos relativos,  e de fato está por aí há um bom tempo. Trata-se de um scanner, que tem a capacidade de digitalizar negativos, além das tradicionais imagens opacas, como a página de um livro, ou um gravura. O scanner é lento, leva 15 minutos para digitalizar dois quadros de um negativo, em resolução de 600 dpi, mas desde a aquisição, umas duas semanas atrás, se tornou um pequeno vício. Se tornou mais ou menos normal eu ficar envolvido com digitalização de imagens, mesmo que um rolo de filme 135 leve cerca de quatro horas e meia para ser digitalizado. Sem contar os retoques básicos que o software Picasa que deverei aplicar às digitalizações "brutas". E sem contar o tempo que é possível que eu passe corrigindo detalhes de fotos que eu venha a achar mais importantes com o (outro software) GIMP . Digitalizar velhos negativos é

Thor em 3D

Thor em 3D A primeira coisa que eu gostaria de dizer a respeito do filme Thor, que assisti em versão "3D", é que me parece que este filme não precisava ser em 3D. Acredito que ficaria melhor em versão 2D mesmo. Ou seja, foi bom para o exibidor que ganhou uns trocados a mais pela projeção especial, mas eu não vi grande vantagem para este filme. Nas cenas claras, de dia, o efeito 3D não foi marcante, e nas cenas escuras me pareceu que as cenas ficaram prejudicadas, especialmente quando o filme mostrava imagens de grandes perspectivas, de ângulos abertos. Fora isso, um filme, assim, mais ou menos. Nada memorável, mas não chega a ser ruim. Parece mesmo uma espécie de preparação para o tal filme do Vingadores, que deve juntar o Homem de Ferro, o Thor, o Capitão América e o Hulk. Thor é um guerreiro de uma raça super-humana, venerada como deuses pelos homens, por conta de guerras ancestrais na Terra, onde estes super-humanos teriam participado. Por conta de seu espírito

Outono é tempo de se preparar para o frio

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Outono é tempo de se preparar para o frio . . . Porto Alegre é uma cidade com quatro estações climáticas relativamente bem definidas. E apesar das estações climáticas definidas, as temperaturas são, em geral, moderadas. Por exemplo, agora que estamos no outono, estamos em transição. Do nosso calor úmido, ao redor de 30 graus Celsius, para temperaturas entre 15 e 20 graus dessa mesma escala. Quando eu fui alfabetizado, acho que uma das cartilhas que utilizei, falava que no outono as folhas caíam das árvores, e os frutos começavam a crescer nos pés. Em parte isso é verdade. As extremosas, aquelas arvorezinhas que cobrem Porto Alegre de cor-de-rosa no verão, já não possuem flores. E elas vão perdendo folhas ao longo do outono. Já com relação aos frutos a situação é mais complicada. Minha mãe me disse uma vez que os tomates eram legumes (na verdade são frutas) da estação nos tempos em que ela era uma jovem dona-de-casa. Hoje temos tomates disponíveis o ano todo. E há frutos de v