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Mostrando postagens de agosto, 2025

Veronica Electronica, Madonna, Ray of Light

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Cara doutora, Recentemente li em algum caderno cultural, provavelmente na Folha de São Paulo, sobre o lançamento do álbum Veronica Electronica, da Madonna. Se trata da remixação (será que usei certo “remixação”?) de um conjunto de canções do álbum Ray of Light, que a artista lançou em 1998.  Uau! 1998! Lá se foram 27 anos.  Pelo que me lembro da reportagem, a ideia do álbum de remixes já vinha de 1998, mas Ray of Light fez tanto sucesso, vendeu tantas cópias, que esse álbum de remixes foi sendo adiado. Saiu agora.  Fico me perguntando sobre o motivo do nome Veronica Electronica. A parte “Electronica” do nome é bastante óbvia, ligando-o com a música eletrônica, aquela feita basicamente para chacoalhar o esqueleto em clubs e raves. Veronica é mais difícil. Há uma certa Santa Verônica de Jerusalém , relatada em hagiografias, embora não nos Evangelhos Canônicos. A sonoridade desse nome me faz pensar em vera, vero, verdadeiro, verdadeira. Será? Enfim, isso é só assuntinho....

Sobre obituários e macróbios

Diz o amigo Ed que sou o cara que lê obituários. E, de fato, leio.  E os obituários que acho mais fascinantes são os das pessoas centenárias.  Por exemplo, a Dona Maria José Gomes  faleceu em 26 de março passado, aos 111 anos. A manchete de seu obituário nos informa que ela atribuía sua longevidade ao fato de não ter tido marido. E no decorrer dos fragmentos biográficos expostos, podemos dizer que nem marido, nem filhos. Mas teve sobrinhos e sobrinhas e netos por afetividade. Foi professora e bordadeira.  Outra pessoa, acho que a que mais impressionou com os fiapos de biografia em seu obituário foi Dona Carmen Bobbio Guasti .  Ela faleceu em 28 de junho passado, aos 103 anos de idade. Nascida em 1920, na Itália, mudou-se com a família para a Líbia, durante a dominação italiana da região. O pai era general do exército. Nesse período desfrutou do fato de ser parte da elite que dominava a então colônia, e ficamos sabendo que ela frequentava bailes, e, após os baile...

Diário – leituras – Talvez você deva conversar com alguém

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Talvez você deva conversar com alguém. Eis um livro interessante. Ele tem um subtítulo assim: Uma terapeuta, o terapeuta dela e a vida de todos nós. Poderíamos dizer que é um relato que uma terapeuta, a autora, faz de uma série de casos de seus pacientes, e também o relato que ela faz sobre como ela mesma precisou procurar um psicoterapeuta. Mas há um grande porém aí. Uma psicoterapeuta não pode escrever livros relatando os casos de seus pacientes. Seria uma quebra de sigilo ético. Dessa forma, ela precisou trocar nomes, por exemplo. Além disso, ela mesma relata na, digamos, metodologia para a escrita do livro, que ela juntou alguns casos em uma mesma pessoa. Então também podemos pensar que este é um bom livro para refletirmos sobre as questões de fato e de ficção, ou de literatura e de história. Acho que devemos pensar que Lori Gottlieb conta histórias mais ou menos baseadas em fatos reais. Falar nisso me faz pensar na escritora Svetlana Alexievich, Nobel de Literatura. Contudo os rel...