Cara Maria, Volto a te escrever. Provavelmente continuarei fazendo isso até que deixe de fazer. Leio no jornal que os militares gaboneses, depois de nomearem um general como presidente, nomearam um antigo líder da oposição como primeiro-ministro transitório do novo regime. Podemos olhar o copo meio cheio, no caso a nomeação de um líder da oposição para chefiar a administração do país em um suposto regime de transição; ou olhar o copo meio vazio, o novo primeiro-ministro, recente oposicionista, já foi parte dos quadros do regime deposto, e os militares não estipularam um cronograma para a transição e novas eleições. Como diria o Ricardo Kotscho, vida que segue. O noticiário internacional na Folha de São Paulo deste domingo, 10 de setembro, também dá ampla cobertura aos 50 anos do golpe de estado contra Salvador Allende, ocorrido em 11 de setembro de 1973. Comenta sobre o ressurgimento da ultradireita no Chile (que, pelo jeito, como o Brasil, é uma sociedade cindida), e sobre...